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Samba, suor e lágrimas, não necessariamente nesta ordem

Paulo Sérgio Pereira em 16/01/2017 às 10h46

Peço licença ao mestre Marlon Batista Moraes para reprisá-lo, visto que citou 2 exemplos que merecem reflexão, no tema verbas públicas x carnaval e outros eventos. Vejam que é possível mudar o modelo local, basta iniciativa e criatividade. Deixem os escassos recursos públicos para coisas realmente importantes. Quem quiser festa, que arque com as suas despesas. Simples assim. Um abraço, e bom carnaval a todos. Paulo Sérgio Pereira =============== Eis aqui, os 2 comentários de Marlon, aos quais me refiro: Marlon Batista Moraes (Passo Fundo) em 17.06.2015 13h57 Conteúdo: "Compositores reagem ao cancelamento da Vigília" Orçamentos Apenas para tentar contribuir, sem entrar no mérito da discussão. Já havia anteriormente feito um registro semelhante, mas não custa voltar ao tema. Salvo para as áreas da SAÚDE e EDUCAÇÃO, o orçamento do município não tem percentuais mínimos estabelecidos. Assim, se um gestor optar por não aplicar um centavo sequer em ESPORTE ou CULTURA, apesar do custo político dessa atitude não estará cometendo nenhuma irregularidade. Normalmente as rubricas em todas as áreas são superestimadas e há contingenciamentos, ou seja, despesas previstas mas não executadas. Sendo assim, se o prefeito optar, e nesse caso deverá arcar com a repercussão desse ato, poderá deixar sem verba pública todos as atividades culturais da cidade. O prefeito aqui de Passo Fundo já há dois anos optou por aplicar valores que destinaria ao carnaval - mas que não tinha nenhuma obrigatoriedade de fazê-lo - a ações na área da educação - climatização de salas de aula - e saúde - criação de um centro de referência em saúde da mulher. Não cometeu nenhuma irregularidade com isso, apenas diminuiu o contingenciamento nas áreas beneficiadas. =========================================== Marlon Batista Moraes (Passo Fundo) em 12.01.2015 09h35 Conteúdo: "Carnaval de rua terá orçamento 23,15% maior que em 2014" Exemplo de Passo Fundo Ano passado o Prefeito de Passo Fundo decidiu que não iria repassar nenhum centavo sequer para a realização do carnaval da cidade. Em compensação, instigou a Liga das Escolas de Samba da cidade a, com o apoio de secretarias municipais e, principalmente, do CDL, projetarem um novo carnaval. O resultado: Passo Fundo - segundo todos os entendidos - teve o melhor carnaval de todos os tempos. O dinheiro para custear a festa foi obtido com a comercialização de camarotes e ingressos. As escolas de samba arrecadaram mais e o município deixou de gastar um bom dinheiro, que foi aplicado na climatização de mais de 50% das salas de aula das escolas municipais. A fórmula deu tão certo que este ano será repetida e ampliada. A estrutura será melhor, o dinheiro repassado às escolas maior e ainda será destinada parte da arrecadação - o que se estima em cerca de R$ 20.000,00 - para a Apae da cidade. Ah, e o dinheiro economizado será investido num centro de referência em saúde da mulher. Fica a dica, talvez seja necessário uma mudança de paradigmas para que as coisas melhorem.

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