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CAZO

Quinta
05/10/2017

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Por ai...

Adriano Bitencourt Chaves em 06/10/2017 às 08h28

O Brasil foi dividido entre cinco grandes quadrilhas nas últimas duas décadas. A maior e mais perigosa, diferentemente do que diz o Joesley, é a do PT. Era a mais estruturada, mais agressiva, mais eficiente e com planos de perpetuação no poder. Comandava a Petrobras, vários fundos de pensão e dividia o poder com as quadrilhas do PMDB nos bancos públicos. Sua maior aliada econômica foi a Odebrecht. O chefão supremo era o Lula. Palocci e Mantega, os operadores econômicos. Era o Comando Vermelho da política: pra se manter na presidência eram capazes de fazer o Diabo. A segunda maior é a do PMDB da Câmara. Seus principais chefões eram Temer e Eduardo Cunha. Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e Henrique Eduardo Alves eram os subchefes e Lúcio Funaro era o operador financeiro. Mandavam no FI-FGTS, em diretorias da Caixa Econômica, em fundos de pensão e no ministério da Agricultura. Por causa do controle desse último órgão, tinha tanta influência na JBS. Era o ADA dos políticos -- ou seja, mais entranhada nos esquemas do poder tradicional e mais disposta a acordos e partilhas. A terceira é a do PMDB do Senado. Seu chefão é Renan Calheiros. Seu guru e presidente honorário, José Sarney. Edison Lobão, Jader Barbalho e Eunício Oliveira são outras figuras de proa. Mandava nas empresas da área de energia e tinha influência nos fundos de pensão e empreiteiras que atuavam no setor. Vivia às turras com a quadrilha do PMDB na Câmara, que era maior e mais organizada. A quarta é o PSDB paulista, cuja figura de maior expressão é o Serra. Tinha grande independência das quadrilhas de PT e PMDB porque o governo de São Paulo era terreno fértil em licitações e obras. A empresa mais próxima do grupo era a Andrade Gutierrez, mas também foi financiada por esquemas com Alstom e Odebrecht. A quinta e última é o PSDB de Minas -- ou, para ser mas preciso, o PSDB do Aécio. Era uma quadrilha paroquial, com raio de ação mais restrito, mas ainda assim mandava em Furnas e usava a Cemig como operadora de esquemas nacionais, como o consórcio da hidrelétrica do Rio Madeira. Em torno dessas "big five" flutuavam bandos menores, mas nem por isso menos agressivos em sua rapinagem -- como o PR, que dava as cartas no setor de Transportes, o PSD do Kassab, que influenciava ministérios poderosos como o das Cidades, o PP, que compartilhava a Petrobras com o PT, e o consórcio PRB-Igreja Universal, que tinha interesses na área de Esportes. Havia também os bandos estritamente regionais, que atuavam com maior ou menor grau de independência em relação aos nacionais. O PMDB do Rio e seu inacreditável comandante Sérgio Cabral, por exemplo, chegaram a ser mais poderosos que os grupos nacionais. Fernando Pimentel comandando uma subquadrilha petista em Minas. O PT baiano também tinha voo próprio. Elas se diferenciam das quadrilhas tucanas que estavam apenas circunstancialmente restritas aos territórios que comandavam mas sempre tiveram aspirações e influência nacionais. Por fim, vinham parlamentares e outros políticos do Centrão, que eram negociados de maneira transacional no varejo: uma emenda aqui, um caixa 2 ali, uma secretaria acolá... Digo tudo isso não para reduzir a importância do PT e o protagonismo do Lula nos crimes que foram cometidos contra o Brasil. Lula tem de ser preso e o PT tem que ser reduzido ao tamanho de um PSTU. Mas ninguém pode dizer que é contra a corrupção se tolerar as quadrilhas do PMDB ou do PSDB em nome da "estabilidade", "das reformas" ou de qualquer outra tábua de salvação que esses bandidos jogam para si mesmos. E que ninguém superestime as rivalidades existentes entre esses cinco grandes grupos. Em nome da própria sobrevivência eles são capazes de qualquer tipo de acordo ou acomodação e farão de tudo para obstruir a Lava Jato." Didático e definitivo. Mais didático que o PowerPoint.

A culpa é do poste II. a missão

Paulo Sérgio Pereira em 05/10/2017 às 10h03

Putz, a culpa deste erro de indicação de link, é deste vovô que vos "fala". A matéria que desejo sugerir, relacionada à defesa de Temer e a inversão da lógica dos fatos, é esta a seguir: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Politica/2017/10/630461/Em-nota,-advogado-de-Temer-critica-criminalizacao-da-atividade-politica

- a culpa é do poste, e não dos cachorros.

Paulo Sérgio Pereira em 05/10/2017 às 09h52

Defensor de Temer quer inverter a lógica. http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Policia/2017/10/630495/PF-prende-Nuzman-por-suspeita-de-fraude-na-escolha-do-Rio-para-Jogos-Olimpicos Naquele caso da mala com R$500.000,00, carregada às escondidas pelo assessor de Temer, então a culpa é da mala.

Operação "unfairplay": no popular, jogo sujo

Paulo Sérgio Pereira em 05/10/2017 às 09h30

Tchê, mas não ficará pedra sobre pedra? O rastro deixado pelo PT e seus aliados, faz lembrar de Átila, o rei dos Hunos, o Terror dos Deuses. Por onde passasse, era um arraso total. http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Policia/2017/10/630495/PF-prende-Nuzman-por-suspeita-de-fraude-na-escolha-do-Rio-para-Jogos-Olimpicos Este é o jeito PT e de seus aliados governarem, na base da enganação, da propina com dinheiro público.

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