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O dízimo do CENTRÃO

Daniel Falkenberg em 06/10/2020 às 10h47

Não, não estou falando da Sete, e nem da Praça José Bonifácio. Imagino que o doutor Eduardo Florence tenha feito isto em sua coluna. Falo daquele grupo que o general Heleno associava a LADRÃO quando cantarolava desafinadamente na convenção de Bolsonaro, repetindo opinião do próprio miliciano então ainda candidato presidencial. 2 anos depois, o CENTRÃO dá as cartas no DESgoverno Bolsonaro, como a postagem do JOS demonstra. Tudo passa pelas lideranças do CENTRÃO, exceto a cloroquina do capitão "bunda suja" e seu general-capacho da saúde. E o dízimo não é só dízimo, não... O percentual cobrado é bem maior que 10%!!

O BOM FILHO ACASA TORNA

João Orlando dos Santos em 05/10/2020 às 18h50

PRESIDENTE CONVERTIDO Com a bênção do centrão, o novo batismo de Bolsonaro nas águas do pragmatismo Indicação de ministro indicado por Ciro Nogueira (PP) para o STF é sinal dos novos tempos 05/10/2020 - ZERO HORA ROSANE DE OLIVEIRA Batismo mais famoso do presidente ocorreu em maio de 2018, no Rio Jordão O batismo mais conhecido do presidente Jair Bolsonaro ocorreu em 12 de maio de 2018, nas águas do Rio Jordão, em Israel. De túnica branca, Bolsonaro foi batizado pelo Pastor Everaldo, aquele candidato que tanto usou o nome de Deus em vão que acabou se encrencando na Operação Placebo, acusado de envolvimento nas mesmas falcatruas que que transformaram o governador afastado do Rio, Wilson Witzel, num pária. Everaldo também batizou Witzel, mas essa é outra história. Perto de completar a primeira metade do seu mandato, Bolsonaro está sendo batizado pelos líderes do centrão em uma religião à qual seus antecessores foram obrigados a se converter: o pragmatismo. A conversão explica alguns fenômenos dos últimos dias, como a desistência em indicar um ministro “terrivelmente evangélico” para a vaga de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal, provocando uma onda de ira nas redes bolsonaristas. O escolhido, Kassio Nunes Marques, com quem Bolsonaro teve um jantar amistoso na casa do ex-presidente do STF Dias Toffoli, no sábado, tem a bênção de Ciro Nogueira, o todo-poderoso presidente do PP. Toffoli, para quem não lembra, era persona non grata nas hostes bolsonaristas por ter sido indicado ministro por Lula com o aval de José Dirceu, de quem fora assessor. Sinal dos tempos, entre os convidados do jantar estava o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, espécie de muso do pragmatismo, pela desenvoltura com que desliza nos círculos do poder. Nessa religião, a túnica branca é substituída pelo terno e gravata, mas nas reuniões preparatórias pode-se usar roupa informal e até camiseta de time de futebol. O pragmatismo não exige os sacrifícios das religiões convencionais. Os convertidos precisam, na maioria das vezes, renunciar ao discurso de campanha, esquecer o que disseram dos antigos adversários, agora companheiros de jantares, e pagar uma espécie de dízimo em cargos. O centrão já passou dos 30 anos. Quase todos os seus líderes fundadores já saíram de cena, por morte ou aposentadoria política, mas a renovação é permanente. Os mais antigos ensinam aos mais jovens que um presidente pode se eleger execrando os métodos da seita, mas, cedo ou tarde, render-se-á, como diria Michel Temer. Bolsonaro, assim como seu antípoda, o ex-presidente Lula, elegeu-se prometendo fazer diferente, mas capitulou depois de constatar que sem uma aliança com o centrão não conseguirá aprovar reformas nem medidas capazes de alavancar seu projeto de reeleição."

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