Blog da Nutricionista
Consumo de cafeína na gestação
A cafeína é uma das substâncias mais consumidas no mundo. É um estimulante frequentemente usado para aumentar o estado de alerta. Café, alguns tipos de chás (preto, mate, verde), erva mate, chocolate e refrigerantes são algumas das principais fontes de ingestão de cafeína. O consumo varia em todo o mundo e é influenciado pela cultura, preferências individuais, disponibilidade e publicidade. O café contém 50% a 70% mais cafeína do que o chá e outros produtos, sendo a principal fonte de consumo de cafeína em muitas populações.
Estudos sugerem que o consumo de cafeína durante a gestação pode afetar o curso normal da gravidez e do desenvolvimento fetal devido à capacidade da cafeína de se acumular nos tecidos fetais e produzir diversos efeitos que podem interferir no crescimento e desenvolvimento do bebê. Entre os problemas associados ao consumo excessivo de cafeína na gestação estão risco aumentado de aborto espontâneo, malformações congênitas, restrição de crescimento fetal, parto prematuro, hiperatividade.
A cafeína atravessa facilmente a placenta. Durante a gravidez o metabolismo da gestante diminui, ao mesmo tempo que o feto metaboliza a cafeína lentamente, devido à imaturidade das enzimas do fígado. Por isso, mesmo o baixo consumo materno de cafeína pode promover uma exposição prolongada ao feto.
100 mililitros de café (1 xícara pequena) pode conter de 40 a 70 miligramas de cafeína, dependendo do modo de preparo. Os estudos são inconclusivos sobre a quantidade de cafeína que pode ser consumida com segurança na gestação. Os efeitos observados estão relacionados à quantidade ingerida e ao metabolismo materno, que é individual. Contudo, os órgãos de saúde de vários países recomendam limitar o consumo de cafeína durante a gestação a 200 miligramas por dia.
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