SECA DE 2023
Decreto do Zé garantiu R$ 1 milhão
Com prejuízo menor que agora, Prefeitura conseguiu 4,7 mil cestas básicas
No ano de 2023, no Governo José Otávio Germano, a Prefeitura de Cachoeira do Sul conseguiu a homologação de um decreto de emergência em virtude da seca, assegurando R$ 1 milhão para a cidade. O dinheiro foi investido principalmente na compra de 4,7 mil cestas básicas para 1,5 mil famílias prejudicadas pela falta de chuvas, totalizando 6,3 mil cachoeirenses beneficiados no meio rural.
Naquele ano, segundo reportagens do JP e laudos da Emater e da Secretaria de Agricultura, o prejuízo estimado no agro era de R$ 85 milhões. Este ano, com um prejuízo 77% maior do que o registrado em 2023, de R$ 151 milhões, segundo estimativa da Emater, a Superintendência da Defesa Civil de Cachoeira do Sul entendeu, inicialmente, que o Município não poderia ser enquadrado para receber ajuda do Estado e da União.
Menos mal que o prefeito Leandro Balardin decidiu voltar atrás - não sem antes acusar o JP de produzir fake news em relação ao tema. Contrariado com a repercussão negativa da reportagem “Bala não pedirá ajuda para a seca” – baseada em uma nota enviada por sua assessoria que afirmou que a Defesa Civil do Município não classificava a seca deste ano passível de solicitar a ajuda de Estado e União, o prefeito prometeu recorrer e seguir “pedindo ajudas”.
ENCONTRO HOJE
Depois da promessa de recorrer, o governo está trabalhando para atualizar os dados informados à Defesa Civil estadual. O procurador do Município, Bruno Müller, limitou-se a dizer ontem que a Defesa Civil Municipal “está atualizando e colhendo as informações”, e que o assunto seria tratado em uma reunião a ser realizada nesta segunda-feira.
MEMÓRIA
Em 2023 foram adquiridas cestas básicas, e assegurado recurso para alugar um caminhão-pipa por 980 dias para ampliar a capacidade de transporte de água no interior, comprar combustível para abastecimento de veículos utilizados no transporte de água e adquirir um tanque móvel com motobomba para transporte de água.
Vereadores prepararam material
A Câmara de Vereadores deve explorar na sessão ordinária de hoje o tema do decreto da seca. Na última sexta-feira, em entrevista ao Redação Segunda Edição, programa da Rádio GVC.fm, a vereadora Mariana Carlos (PT) tratou do tema depois de estudar o assunto intensamente nos últimos dias. “Quem determina, quem diz que é nível 1 ou 2 de desastre é a Defesa Civil Municipal e o prefeito”, disse a parlamentar.
Mariana promete solicitar informações oficiais da Prefeitura sobre o requerimento da Defesa Civil feito para reconhecimento do decreto de emergência, bem como do formulário preenchido com os dados relatando os prejuízos ocorridos na cidade, além de relatório social de famílias afetadas pela seca no interior. Mais vereadores buscaram informações sobre a questão do decreto de emergência e devem entrar no tema também.
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