CACISC AO MEIO-DIA
“É perfeita para Medicina”
Diretor Marcelo Guerra apresentou o projeto da Ulbra/Cachoeira
A Ulbra/Cachoeira apresentou ontem na Sociedade Rio Branco, durante o Cacisc ao Meio-Dia, detalhes de sua proposta para oferecer um curso de Medicina em Cachoeira do Sul. A universidade, que está em Cachoeira desde 1996, enviou sua proposta ao governo federal, que vai selecionar quatro cidades gaúchas para implantação de cursos superiores para formar novos médicos.
A apresentação da proposta coube ao diretor dos cursos de Medicina da Ulbra, Marcelo Guerra, que enfatizou que o curso deve ser visto como um pilar para o futuro e o desenvolvimento regional. Antes de falar de detalhes do curso, ele destacou os aspectos econômicos que a vinda do curso pode ter para o desenvolvimento de Cachoeira e região.
PODER AQUISITIVO
Ele citou a geração de empregos diretos, o ganho social com a ampliação do atendimento em saúde que virá em conjunto com o curso – por mês serão 1,2 mil consultas disponibilizadas aos pacientes do SUS. Além disso, há um impacto positivo esperado no setor de serviços com a vinda de estudantes de maior poder aquisitivo, comentou.
Ulbra de mãos dadas com a cidade
Em uma breve manifestação no evento, o reitor da Ulbra Adriano Chiarani destacou a presença da universidade nos últimos anos na cidade, a experiência em cursos na área da saúde e os investimentos feitos pela nova gestão para recuperar a universidade. Ele também destacou o desejo da Ulbra de “andar de mãos dadas” com a cidade para fazer parte de seu desenvolvimento.
Fabiano Pereira, superintendente de educação superior, enfatizou a experiência da Ulbra na área da Medicina e a qualidade do ensino da instituição como diferenciais para que a proposta para Cachoeira seja contemplada pelo governo federal. A Ulbra oferta Medicina em Canoas, Porto Alegre, Gravataí, São Jerônimo no Rio Grande do Sul, além de unidades em Manaus (AM), Santarém (PA) e Palmas (TO).
CENTRO DE FORMAÇÃO
A prefeita Angela Schuh também discursou no evento, elogiando o trabalho que vem sendo feito pela comissão pró-Medicina e frisando que com apoio da Ulbra a cidade tem tudo para se tornar “um centro de formação de médicos que contribuirão não apenas para a saúde da nossa cidade, mas para o desenvolvimento de toda a região”.
ATENÇÃO
O diretor do curso de Medicina também fez elogios à estrutura e à administração do Hospital de Caridade e Beneficência, que será um parceiro fundamental do projeto do curso, já que as aulas práticas serão na instituição. “Vocês têm que ter orgulho do hospital de Cachoeira”. Guerra é avaliador de cursos no Ministério da Educação e também do Conselho Federal de Medicina e com essa experiência disse que o curso projetado para Cachoeira reúne todos elementos para ser aprovado, com foco na realidade local de saúde e com base em demandas do MEC e do CFM. Segundo explicou, a matriz curricular do curso prevê trabalhar com avaliação e atendimento em saúde dos cachoeirenses em diferentes estágios, desde a saúde das mães e bebês, das crianças no âmbito escolar, de adultos, idosos e de minorias.
OS NÚMEROS
Projeto de Medicina da Ulbra
- 28 anos de implantação
- 2.493 graduados
- 1.158 matriculados
- 6 programas de residência
O QUE DISSE
Palestra de Marcelo Guerra, diretor de Medicina da Ulbra
- Guerra fez alguns estudos sobre Cachoeira e a região, citando como Cachoeira tem elevado sua renda per capita nos últimos anos bem mais do que os demais municípios do Vale do Jacuí. “Não adianta semear em local que não é fertil. Cachoeira é o município perfeito para implantar Medicina”, enfatizou.
- Guerra ainda acrescentou que o envelhecimento da população é um dos pontos que vai requerer mais investimentos da área da saúde. “Basta você pensar quanto gasta um jovem com despesas de saúde e quanto gasta um idoso como eu”, disse.
- Ele relatou que além do envelhecimento, episódios dos últimos tempos como pandemias, enchente e a fumaça no ar são exemplos de situações que cada vez mais demandam a necessidade de médicos. “Há um estudo feito na Inglaterra sobre o tema do envelhecimento e eles já decidiram que vão dobrar a quantidade de médicos lá até 2031”, comenta.
- O diretor das Medicinas da Ulbra também explicou que apesar do ideal recomendado pela Organização pela Cooperação e Desenvolvimento Econômico ser de 3,7 médicos para cada mil habitantes, há um desequilíbrio no Rio Grande do Sul entre a capital, onde são 11 para cada mil, e o interior, 2,3 mil. “E essa quantidade na capital não evita filas. Nós precisamos promover um deslocamento das bases para o interior”, defendeu.
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