Um incidente enigmático e desconcertante capturou o interesse dos habitantes de Vale Verde, no Vale do Rio Pardo. Um símbolo de caráter enigmático surgiu nos campos de trigo de uma propriedade de natureza privada. O agroglifo, termo que se atribui às estruturas geométricas que ocasionalmente aparecem nas plantações, veio à tona no final de julho, e até este momento, permanece um mistério quanto à sua autoria.

Membros ativos do Centro de Estudos Ufológicos de Venâncio Aires (Ceuva) realizaram uma visita ao local, observando discrepâncias em relação a padrões já testemunhados em campos agrícolas mundo afora. Apesar de se discutir frequentemente se tais agroglifos poderiam ser indicativos de atividade extraterrestre, a pesquisa indicou que esse não é o caso.

"O desenho se destaca por sua irregularidade, notavelmente diferente daqueles que permanecem inexplicados até o presente momento, tais como os identificados na Inglaterra, os quais exibem grandeza, simetria e perfeição. Detalhes específicos das plantas também divergem das características típicas dos círculos autênticos. É possível que uma pessoa, um material acidental ou até mesmo um elemento retido no local possam ter influenciado nesse desenho", ressaltou Dirceu Kipper, presidente do Ceuva, que esteve pessoalmente no campo para conduzir sua análise.

Ademais, os resultados dessa pesquisa levaram Kipper a descrer da sugestão de que a figura misteriosa tenha sido moldada por seres extraterrestres ou por qualquer força sobrenatural. "Minha convicção é de que alguém externo à propriedade tenha produzido o desenho, ou talvez tenha havido um uso indevido de equipamento retirado daqui. Contudo, todas essas conjecturas permanecem no âmbito das suposições", declarou ele.

Segundo o presidente, essa avaliação foi conduzida em colaboração com outros centros de pesquisa em ufologia, com os quais a organização mantém laços estreitos. Kipper esclareceu que os proprietários do terreno onde o agroglifo surgiu optaram por não divulgar o incidente e solicitaram a preservação da localização, a fim de evitar confusões e potenciais danos à plantação. Mas afirmaram que ninguém na casa ou vizinhança é responsável pelo feito.

Se não foi atividade alienígena, leitor, nem os proprietários, o que aconteceu em Vale Verde?