O Museu Municipal de Cachoeira do Sul abriga um vasto e completo acervo. Objetos doados que compõe uma coleção que narra a história da cidade e de seus vultos.

Por lá repousa a estátua de Dinah Néri Pereira, uma figura que carrega mais do que a história de uma mulher importante para a cidade. Havia uma teoria de que a estátua foi esculpida do exato tamanho da maestrina, se isso for verdade, ela era uma mulher muito pequena em tamanho, apesar de grandiosa em feitos.

No expositor de vidro onde ela jaz, há objetos que de fato pertenceram à Dinah Néri Pereira, entre eles uma sombrinha e um anel. Dizem que o anel em seu dedo guarda um mistério que intriga alguns visitantes do museu. Para os olhos mais atentos – ou talvez mais supersticiosos – o anel não permanece fixo em uma única mão. Alguns juram que, em dias diferentes, ele parece estar ora na mão esquerda, ora na direita, criando um fascínio sobrenatural ao redor da escultura.

Há quem acredite que a mudança é um sinal de que o espírito da homenageada ainda está presente, zelando pelo local e por sua memória. Outros, mais céticos, atribuem à imaginação fértil dos visitantes. No entanto, relatos coincidentes de diferentes pessoas, em momentos distintos, acabam alimentando a aura de mistério e mantendo viva a tradição oral da cidade.

Não faltam teorias para explicar o fenômeno. Há quem diga que Dinah era muito ligada ao anel e que ele simbolizava algo especial em sua vida, talvez um compromisso ou uma promessa jamais quebrada. Por isso, ela retornaria para movimentá-lo, garantindo que nunca fosse esquecido. Para outros, a mudança é um tipo de aviso, um convite para que o público olhe mais de perto sua história.

Independentemente da verdade, o anel de Dinah é hoje um símbolo de curiosidade e encantamento. A estátua é um ponto de parada obrigatório para quem visita o museu. Será que o anel mudou de mão de novo? Ou será que os olhos do visitante, fascinados pela história, veem o que desejam ver? Parte inferior do formulário

Tudo é mistério.