INTERIOR
Queda de pontes fará aniversário
Passados 10 meses da enchente, Prefeitura ainda não licitou as obras
Passados 10 meses, não existe previsão de quando serão feitas novas pontes no lugar das estruturas destruídas ou comprometidas pela enchente de maio do ano passado em Cachoeira do Sul. Ainda no ano passado, a Defesa Civil teve aprovado o pedido de dinheiro para o governo federal para estas obras, mas elas ainda não foram licitadas pela Prefeitura e não têm previsão de início.
Neste ano, a Secretaria Municipal de Gestão solicitou para o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Barreiros, um complemento do recurso para a reconstrução das pontes destruídas pela enchente. O argumento é de que ocorreu divergência entre as estimativas iniciais apresentadas no plano de trabalho, que não refletiram fielmente o custo das obras após a elaboração dos projetos detalhados. A Prefeitura ainda não teve resposta da Defesa Civil Nacional.
PARA SABER MAIS
Pontes que precisam de mais dinheiro
Ponte Botucaraí/Candelária: 38,3 metros
- Valor aprovado: R$ 1.987.385,85
- Custo: R$ 2.001.392,22
Ponte Bosque: 15,26 metros
- Valor aprovado: R$ 571.200,00
- Custo: R$ 1.302.504,37
Ponte no Rincão dos Bravos: 13,62 metros
- Valor aprovado: R$ 510.000,00
- Custo: R$ 1.225.388,60
PARA SABER MAIS
Pontes com recursos aprovados pela Defesa Civil
BOSQUE
A queda de uma das pontes sobre o Arroio do Bosque, na estrada principal do Bosque, não chegou a deixar isolados os moradores, pois existem rotas para acessar a BR 153 pelas localidade de Santa Funda e Enforcados. No entanto, o trabalhador rural Daniel Pereira Medeiros observa que estudantes que residem perto da sede da Comunidade Evangélica do Bosque agora precisam caminhar 300 metros para embarcar no ônibus do transporte escolar, que antes passava na frente de suas casas.
Daniel Heiderich: falta da ponte afeta a produção agrícola
BOSQUE/CANDELÁRIA
A ponte sobre o Rio Botucaraí, na divisa entre Cachoeira do Sul e Candelária, era considerada muito útil na logística de máquinas, insumos e escoamento da safra, observa o agropecuarista Daniel Heiderich. “Hoje utilizamos outra ponte para ir até a lavoura que plantamos em Candelária, a qual também está em péssimas condições, oferecendo risco para os usuários. As estradas que dão acesso a esta outra ponte estão muito ruins, aumentando ainda mais a dificuldade do nosso acesso”, lamenta o produtor. Na região há moradores que precisam fazer uma volta de aproximadamente 30 quilômetros para chegar até suas áreas em Candelária, o que antes da enchente bastava atravessar a ponte com acesso imediato às propriedades.
RINCÃO DOS BRAVOS
Localizada a cerca de 80 quilômetros da zona urbana de Cachoeira do Sul, a ponte sobre o Arroio Irapuazinho, no Rincão dos Bravos, segue sendo usada pela comunidade. A produtora rural Maria Amélia Almansa Vargas observa que a precariedade da estrutura na Estrada da Mineração se agravou com a superenchente. “No ano passado, quem arrumou a ponte fomos nós. Assim como o bueiro que fica aqui perto. A comunidade que se uniu com máquinas e mão de obra”, frisa Maria Amélia.
BOTUCARAÍ
A ponte sobre o Rio Botucaraí, na divisa das localidades de Botucaraí e Bexiga, foi arrastada pela enchente. Ela ficava a 9,7 quilômetros da curva da Volta da Charqueada, próximo ao Hipódromo do Amorim. Sem a ponte, quem reside em Bexiga precisa usar a ERS 403 para se deslocar para a zona urbana de Cachoeira do Sul. Este trajeto entre Bexiga e a curva da Volta da Charqueada é de 34 quilômetros. O projeto está em fase de contratação de uma empresa para fazer a sondagem de solo. O valor conquistado pela Defesa Civil para esta obra é de R$ 2,59 milhões.
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