DISCUSSÃO
Rotativo pago no entorno do hospital
Detalhes só na audiência pública
Os estudos que embasam a implantação do estacionamento rotativo pago em Cachoeira do Sul só serão apresentados em audiência pública. A decisão é do prefeito Leandro Balardin, que está com a apresentação em seu computador pessoal. A audiência pública ainda precisa ser convocada pela Câmara de Vereadores para decidir se aprova ou não o pedido de autorização da Prefeitura para adotar a chamada zona azul na cidade.
Ontem, o prefeito Leandro Balardin recebeu o diretor da empresa KM Zero, Evandro Sehn, para solicitar que ele apresente, na audiência, o estudo feito em Cachoeira. A empresa recebeu R$ 35,9 mil da Prefeitura para estudar a viabilidade do rotativo.
REGIÕES
Ao Jornal do Povo, Evandro revelou apenas que o estudo se debruçou sobre a possibilidade de implantação do sistema rotativo em duas regiões da cidade, a zona central e a região no entorno do Hospital de Caridade e Beneficência. “É mais como forma de garantir a disponibilidade de vagas nessas regiões”, limitou-se o empresário.
Ele também comentou que a região central de Cachoeira apresenta características típicas de regiões em que há viabilidade para implantar o rotativo, já que em vias como Júlio de Castilhos e 7 de Setembro há diversas redes de lojas e farmácias.
IMPORTANTE
O prefeito Leandro Balardin disse que, se aprovada a autorização do estacionamento rotativo pela Câmara, nada impede que no futuro mais áreas, além do Centro, se integrem ao sistema. “O que vai indicar essa possibilidade vai ser a necessidade de uso e costumes”, complementou o secretário de Infraestrutura Urbana, Eduardo de Carvalho.
O projeto de lei que está na Câmara não detalha ruas, horários ou custos do rotativo. Essa estratégia difere do que fizeram governos passados, que tiveram os projetos reprovados ou descaracterizados no Legislativo. Ao mesmo tempo, retira o poder de decisão e análise dos vereadores sobre o tema.
“Todas as tentativas foram ineficientes”
O presidente da Câmara de Agronegócios, Comércio, Indústria e Serviços de Cachoeira do Sul, Rafael Quadros, lembra que “todas as tentativas até agora para se instalar o rotativo foram ineficientes, principalmente por grandes quantidades de emendas e penduricalhos para agradar a gregos e troianos”.
Sobre a decisão de aguardar a audiência para apresentar o estudo, o presidente diz entender que: “Vai chegar o momento que o prefeito terá que abrir o estudo e ouvir quem realmente vai ser impactado. Não acredito que ele vá fazer algo como definir os locais sem discutir isso com a comunidade e a classe empresarial”.
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