FALTA DE CHUVA
Seca já causa um prejuízo de R$ 151 milhões
Prefeito Leandro Balardin decretou situação de emergência ontem em Cachoeira do Sul
O prefeito Leandro Balardin decretou ontem a situação de emergência por causa da estiagem que desde dezembro castiga Cachoeira do Sul, onde até o final de janeiro a Emater estimava um prejuízo de R$ 151.184.593,23 na agropecuária, a maior fatia deste bolo na lavoura de soja. No decreto, Balardin destaca que a falta de chuva aliada ao calor extremo gera problemas para o abastecimento de água para a população rural, que é atendida diariamente por um caminhão da Prefeitura.
O laudo de estimativa de perdas de produção elaborado pela Emater aponta uma perda geral de 22% na lavoura de soja, que ocupa uma área de 104.949 hectares em Cachoeira. Na ponta do lápis, isso representa um prejuízo de R$ 145.459.314,00, aponta o chefe da Emater, agrônomo Luciano Mazuim da Silva. Ele acrescenta que as chuvas foram irregulares, variando entre 20 e 180 milímetros em janeiro. Assim, áreas semeadas cedo podem sofrer perdas na casa dos 70%, enquanto lavouras do tarde podem se recuperar, pois o cenário estabilizou neste mês em Cachoeira.
30% DE QUEBRA NO LEITE
A produção de leite teve queda de 30% em janeiro, considerando a base de 13,2 mil litros por dia, gerando prejuízo de R$ 150,4 mil. Na pecuária de corte, com um rebanho de 66 mil cabeças de gado, a perda foi estimada em 100 gramas por dia na segunda quinzena de janeiro. Isso representa um prejuízo de R$ 1,069 milhão. Quem também sofre com a seca são os pomares de nogueiras, que tinham estimativa inicial de produzir 1,2 mil quilos por hectare. A Emater calcula a perda em 15% devido ao aborto floral por causa da seca e o prejuízo é estimado em R$ 3,88 milhões.
MAPA DAS QUEBRAS
Efeito da estiagem no agro de Cachoeira
Soja 22%
Leite 30%
Nozes 15%
Pecuária 100g por dia
FONTE: Emater
Caminhão da Prefeitura Municipal vem abastecendo o interior com água potável / PREFEITURA
ATENÇÃO
O decreto publicado ontem no Diário Oficial Eletrônico da Prefeitura vale por seis meses. Ele é necessário para que a Prefeitura tenha acesso a recursos federais disponibilizados para ações de resposta ao desastre e de recuperação dos cenários afetados. O decreto ainda precisa ser homologado pelo Estado e pela União.
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