Cristina e Ivone pedem que as pessoas parem de julgar e criticar tanto a atitude do policial
Aposentada e pensionista pedem por mais compreensão com o policial militar que matou o cão Bruno
Morte do cão Bruno divide opiniões
Inconformadas com os comentários negativos que os cachoeirenses estão espalhando nas redes sociais sobre o policial da Brigada Militar que matou o cão comunitário Bruno na última sexta-feira, a aposentada Cristina Ayres, 64 anos, moradora do Bairro Santa Helena e a pensionista Ivone Colbeich, 60 anos, moradora do Centro, decidiram contatar a Linha Direta do JP para pedirem por mais compreensão e alertarem para a quantidade de cães abandonados nas ruas da cidade.
Cristina cobra uma atitude da Associação Pelo Amigo, organização de proteção aos animais.
“A Associação Pelo Amigo deveria organizar uma manifestação para pedir o recolhimento dos cachorros ou uma indenização para quem tem cão solto na rua. É uma vergonha a quantidade de cachorros pelas vilas soltos e latindo ao encontro das pessoas e dos motoqueiros”, destacou Cristina.
Segundo ela, há pessoas que colocam casinhas de cachorro em frente às suas casas para os animais de rua, mas não os adotam.
“É uma vergonha isso. Essa turma da Associação Pelo Amigo tem que se preocupar é com isto, e não com o soldado que matou para se defender. Ele fez o certo, se o cão avançou ele tinha que se defender”, frisou.
Já Ivone, que costuma passar pelos locais onde o cão ficava, relata que, diferente do que muitos dizem, o animal era bem agressivo.
“A cadela que ficava junto com o Bruno que era mansa, ele era bem agressivo e costumava rosnar para quem passava por ele”, explicou Ivone.
Ela não defende a atitude do policial militar, mas também não o condena.
“Eu nem sei quem é o rapaz e nem tenho policial na família, não o defendo por ter matado o cachorro, mas ele precisou se defender. Quando um cão arrepia o lombo e rosna pra gente, é o mesmo que uma cobra quando vai dar o bote, por isso as pessoas não devem julgar e crucificar o policial”, finalizou.
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Valores destorcidos...
Elvira De Lourdes Freitas Pereira em 02/09/2018 às 10h24Cão é mais importante do que uma pessoa que está ali para exercer suas funções? Policial é atacado pelo animal "Manso" e não tem direito a defesa ?. Todos donos comunitários são cumplicie da morte do cão. sabiam da condição do mesmo e não deram amparo. Se o policial for processados os reclamante devem seguir a mesma linha. Processado por deixar um cão de estimação exposto aos perigos..
Cachorro "celebridade"
Vanderlei Silveira em 30/08/2018 às 00h20Jorge Antonio concordo plenamente contigo, segundo alguns, este animal passava a maior parte do seu tempo na Igreja e até Missa assistia, com tanto espaço que existe naquela paróquia, porque não fizeram um canil e, assim, poderiam tratá-lo muito bem sem correr o risco de andar solto nas ruas; ou então, estas pessoas que estão criticando tanto o policial e até pedindo punição ao mesmo, não teriam levado o dito animal para suas residências, se assim fosse, nada disto teria acontecido.
cachorro de rua que apos morte virou cachorro comunitário.
Jorge Antonio Alves de Almeida em 28/08/2018 às 15h56Parabéns a estas duas sras pela compreensão do problema e pela forma humana e correta na demonstração de suas opiniões. Sem casuísmo, sem defesa do indefensável e mais do que isto, mostrando o grande problema que a cidade vive em todos os bairros e principalmente no centro da cidade: a proliferação de cachorros de rua soltos sem o menor controle de entidades publicas, privadas ou de ongs e muito menos de seus donos. De vez em quando surge umas mentes que se tornam brilhantes pelo simples fato de mostrarem que nada disto precisaria que o cão morto tivesse dentro do pátio de alguma destas pessoas que são defensores férreas de animais mortos.
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