Assentos já foram retirados, mas por solicitação do Compahc, serão reinstalados
Bancos não originais ficarão no Chatodô
RESTAURAÇÃO DE MONUMENTO HISTÓRICO
Por não fazerem parte do projeto original da construção, os 16 bancos do entorno do Château d ´Eau já tinham sido removidos pela empresa responsável pela restauração do monumento, o Instituto Sarasá, de São Paulo (SP), quando o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Compahc) decidiu solicitar a permanência dos assentos.
Por conta da justificativa dos conselheiros, a arquiteta encarregada pelo projeto de restauro do Chatodô, Enilda Micelli, e o diretor e restaurador do Sarasá, Antônio Sarasá, acataram o pedido e os bancos construídos em concreto, sem encosto e com a base torneada serão recolados ao redor do monumento depois da conclusão da obra.
Ao se tratar de restauração de um bem tombado patrimônio histórico, as edificações devem ficar iguais – ou o mais próximo possível – de quando foram feitas.
No caso do Chatodô, além dos bancos, que teriam sido instalados na década de 30 - enquanto o monumento foi inaugurado em 1925 – foram feitos, com o passar dos anos, os jardins, o plantio de palmeira e a colocação de estrelas com esguichos d´água no fosso do monumento.
O Compahc pediu apenas a permanência dos bancos. Os demais itens agregados posteriormente ao Chatodô serão retirados.
Vice-presidenta do Compahc, a historiadora Mirian Ritzel ressalta que a preservação dos bancos ao redor do monumento histórico foi solicitada porque os acentos fazem parte da relação da cidade com a edificação.
“A comunidade tem por tradição não apenas tirar fotos no Chatodô, mas sentar-se nos bancos de seu entorno para apreciar sua beleza e tomar chimarrão”, observa Mirian.
“A colocação dos assentos foi uma mudança positiva que o tempo provocou no Chatodô”, acrescenta.
A decisão pela manutenção dos bancos foi saiu na última quinta-feira, durante reunião do Compahc que contou com a participação de Antônio Sarasá.
Ele foi sensível ao pleito dos conselheiros, que por unanimidade posicionaram-se a favor de que os acentos fiquem no Chatodô.
A modificação no projeto será remetida para apreciação do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural (Iphae), que tinha aprovado o projeto de recuperação do monumento com a retirada de tudo o que não fazia parte do original.
Orçada em R$ 1,1 milhão, a obra de restauração do Chatodô está sendo paga pela Corsan. O trabalho iniciou há cerca de um mês. Conforme o contrato da estatal com o Instituto Sarasá, o prazo para conclusão do serviço é julho de 2017.
IMPORTANTE
Retirados com cuidado para não serem danificados, os bancos do Chatodô foram estão escorados uns nos outros em dois blocos de oitos assentos cada.
Com a pitura na cor cinza já desbotada e com os cantos corroídos pela ação do tempo, eles serão revitalizando pelo Insatituto Sarasá antes do reassentamento.
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Lucas Silva em 08/06/2016 às 16h37Espero que a edição impressa tenha sido revisada, pois a versão web está lotada de erros!
Será que eu entendi bem?
José moraes em 08/06/2016 às 09h16Entre os "Ítens" que serão retirados estão as palmeiras? não acredito nisso, é preferível deixar o chatodô, sem reforma do que CORTAR as Palmeiras. As palmeiras agregam valor a obra eformam um conjunto, o Chatodô sem as Palmeiras perderá a sua beleza! As vezes esse pessoal quer acertar mas acaba estragando mais as coisas. E cadê a secretaria de Meio Ambiente, que fica ali do lado? Quando se quer cortar uma arvore que está podre quase caindo em cima de nossas casas, não podemos, quando se quer cortar um matagal que serve de abrigo para ladrões não podemos, agora cortar as Palmeiras pode? Já estou desiludido com a Prefeitura de Cachoeira, neste mandato em especial, mas todos foram ruins, mas esta situação se confirmar, aí sim, podemos vender tudo e ir embora!
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