Estudante havia saído da Escola Mário Godoy Ilha

Carreta passa por cima e mata criança na Volta da Charqueada

16/12/2016 17:55 - por Robson Neves robson@jornaldopovo.com.br

Trânsito

morte instantânea

A estudante Priscila Flores Espíndola, 9 anos, morreu ao sofrer um acidente de trânsito na tarde desta sexta-feira na Volta da Charqueada, quase na frente da Escola Municipal Mário Godoy Ilha.

Ela seguia de bicicleta pela estrada quando teria sofrido uma queda ao ser ultrapassada por uma carreta, que passou sobre o seu corpo, lhe decapitando.
Moradora do Quilômetro Zero, a estudante saiu da Mário Godoy, onde cursava o terceiro ano do ensino fundamental, momentos antes do acidente.

Carregada de milho, a carreta era conduzida pelo motorista Everton Ferreira de Ferreira, 38 anos, de Rio Grande. Segundos antes do acidente, o caminhão havia passado pela lombada eletrônica, que foi instalada no local para garantir mais segurança para os estudantes da Mário Godoy.

Como estava carregada e trafegava em uma subida, a Scania não estaria acima da velocidade máxima permitida para o trecho, 40 quilômetros por hora. Ferreira não quis dar entrevista para o Jornal do Povo.

Logo depois do acidente, os pais de Priscila, Ana Paula Cardoso Flores e Carlos André Espindola, se desesperaram ao saber da morte da menina. Ainda no local, o casal foi atendido pelo Samu e conduzido ao Hospital de Caridade e Beneficência (HCB), onde foram novamente atendidos e liberados.

A estudante Paola Espindola, irmã da vítima, também estava inconsolável. Ela e duas amigas estavam junto com Priscila quando ocorreu o acidente, que bloqueou o trânsito no trecho por pouco mais de uma hora.
 

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VOLTA DAS CHARQUEADAS.

Adriano Bitencourt Chaves em 20/12/2016 às 11h15

A morte da menina é um tragedia, toda morte de uma criança é triste... Mas o perfil daquela estrada não é terrivel, não é uma rodovia que ceifa vidas diariamente, a ultima vez que alguém perdeu a vida ali foi um motociclista a bastante tempo, então reservando o sofrimento da familia da criança e respeitando também essa dor, foi uma tragedia. Mas a rodovia ainda assim é imensamente importante e segura.

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

João Orlando dos Santos em 20/12/2016 às 09h48

Quem simplesmente critica governos que construíram rodovias sem acostamento, critica por ignorar a história e a importância destas rodovias. No oeste e sudoeste do Paraná estas rodovias foram construídas sobre o leito original das estradas vicinais de chão batido, o asfalto nestes trechos propiciou o gigantesco crescimento da produção agrícola, pois estas rodovias permitiram que o produtor rural tivesse a certeza do escoamento de sua produção. E no Rio Grande do Sul o pai destas rodovias foi o Pedro Simon que copiou o modelo paranaense e construiu sobre o leito de estradas de terra batida o asfaltamento de milhares de kms que permitiu que o produtor gaúcho tivesse também a certeza do escoamento de sua produção rural. Em nossa região o acesso para Agudo,Faxinal do Soturno, Restinga Seca, Nova Palma,.Dona Francisca,Polesine,Formigueiro, Tres Vendas entre outras o acesso só existe através destas rodovias. São rodovias de baixo custo e que atendem a demanda, e passam longe de ser tragédias anunciadas, os índices de acidente destas rodovias são muito inferiores aos das rodovias tradicionais. Tragédia anunciada é a irresponsabilidade das pessoas que não conseguem avaliar o risco de andar com velocidade excessiva ou de permitir que crianças circulem de bicicleta em rodovias com movimento intenso. Tragédia anunciada é ver aqui na Alarico Ribeiro do pós asfalto sem lombadas de controle de velocidade motoristas e motoqueiros irresponsáveis em alta velocidade ultrapassando em faixa amarela e associado a isto a irresponsabilidade dos pais que permitem que crianças usem bicicletas e skates para descer a rua asfaltada em velocidade excessiva. A Culpa não é da rodovia ou dos governos, a culpa é da irresponsabilidade do ser humano. Daqui a pouco vão culpar as ruas e os governantes pelos tongos distraídos com fone no ouvido andando como se nada ao seu redor existisse.

. . .

Luciano Iserhardt Scherer em 19/12/2016 às 09h00

No papel esta é a SEGUNDA vez que é feito asfalto na volta da charqueada... Existe o papo que quando do 'primeiro asfaltamento' o que houve foi asfaltamento de uma propriedade privada que fica na volta da charqueada... Ai quando do 'segundo' asfaltamento (coisa que chegou a ser notícia aqui no JP!) o 'estranhamento' governamental foi grande e a verba foi curta (afinal... 'já estava pronto'!). Resultado? Um 'tapeio' sobre paralepípedos, mal feito, sem acostamento e sem calçadas... A poucos meses houve uma 'multa' convertida nas necessárias calçadas, que infelizmente ficaram apenas lá no bairro marina... Agora me pergunto: os politiqueiros que fizeram 'dois asfaltamentos', e/ou responsável por uma multa que não estendeu calçada (ou acostamento!) por TODA a extensão da via serão responsabilizados? Trarão a vida desta criança de volta? Apagarão nas testemunhas a horrenda visão? Estancarão a dor da família? Acalmarão a comoção popular? Claro que não! JAMAIS vou entender como os DESgovernos tem a cara de pau de fazer estradas sem acostamento. Afinal são tragédias anunciadas, que quando acontecem deixam a todos sem ação. Aos pedestres só resta a 'mágica' de conseguir caminhar tentando não ser atropelado tanto pelos caminhões que passam por ali, como pelos carros que 'voam' em alguns trechos, como já assisti algumas vezes.

Imensurável tragédia....

Maurício Lara em 17/12/2016 às 13h00

Que o Grande Arquiteto, em sua sapiência, conceda conforto aos familiares, ao motorista e demais pessoas que a conheciam! Pelo que tudo indica, uma fatalidade: a menina caiu durante a passagem da carreta, que era conduzida de forma normal. Sem julgamentos ou condenações sem o pleno conhecimentos dos fatos, por favor! em coisa séria, trágica e dolorida destas, sem "achismos". Força e fé aos pais, que tem outra filha para ser motivo de superação!

Rodovia

Tailor Johann em 17/12/2016 às 12h59

Não acredito que no projeto original desta rodovia não esteja planejado um acostamento, este sim é o principal motivo de vermos atropelamentos acontecendo. Onde está o acostamento? Se estava no projeto original onde foi parar o asfalto ou o dinheiro que seria para esta parte? Se não estava no projeto, o que não acredito, como passa nas autoridades competentes um projeto destes? Culpamos motoristas na maioria das vezes, mas devemos olhar com mais atenção a incompetência dos órgãos responsáveis pela construção destas estradas que são mais arapucas do que vias de tráfego seguras. E a família é que sofre pela m... de governo que temos. Que Deus abençoe esta família.

Muita Força e Fé.

Karina Riveira em 17/12/2016 às 10h43

A dor de perder um filho não passa nunca, lá se foram 2 anos e 4 meses e a unica coisa que mudou foi a minha capacidade de conviver com a dor. Perder um filho é a pior dor que um ser humano pode sentir. E quando uma mãe perde um filho, sabe e sente a dor de outra. Não conheço a Ana Paula, mas sinto tanto a dor dessa mãe nesse momento. Que a pequena Priscila descanse em paz, e que com certeza ela também se tornou um anjinho no céu.

Tristeza.

Aroni Fagundes em 17/12/2016 às 09h13

Tristeza , sofrimento e muita dor. Meus sentimentos aos Pais, e tenhamos certeza que á Priscila está nos braços de nosso DEUS.

Carretas em Alta velocidade.

Elvira De Lourdes Freitas Pereira em 17/12/2016 às 09h13

Uma carreta carregada não tem força para andar em alta velocidade. Não podemos jogar a responsabilidade no condutar. Mas sim nos órgãos que deveriam ter construído acostamento quando asfaltou o local. Um carro consegue frear para evitar acidente. Agora uma caminhão, caçamba e outras maquina pesada para frear ela tem que começar a reduzir a velocidade para conseguir frear. Temos que ter consciência disso para protegermos a nós mesmo. Foi triste o que aconteceu. Muito triste, É cobrar das autoridades os acostamentos urgente.

Uma observação.

Elvira De Lourdes Freitas Pereira em 17/12/2016 às 09h12

Não digo que seja o caso de Priscila. Mas é comum ver crianças e adolescentes em área de risco andando com fone de ouvido. Penso comigo mesma. Se vem um carros desfreado abuzinando para avisar do perigo como pode alguém com fone no ouvido ouvir? La perto da Rodoviária uma estudante já foi atropelada com um fone de ouvido. Os pais deveriam pensar nisso. Me preocupou a morte dessa e menina e me pergunto ate hoje. Se ela estivesse sem o fone de ouvido será que estaria viva hoje? Avia uma possibilidade de estar no meu ver.

Até quando?

Juliano Curvelo Alves em 16/12/2016 às 21h26

Morei na Charqueada e presenciei inúmeras vezes crianças e pedestres em geral, transitando na via pela falta de acostamento, se expondo ao risco destas carretas, que passam em alta velocidade, basta perguntar aos moradores que moram na via e suas proximidades.. Crianças em perigo tanto a saída do Mario Godoy Ilha, quanto no outro extremo nas escolas e creches do Prado. Lamentável... Cadê o MPF, conselho tutelar é demais órgãos??? O DNIT PRECIS instalar urgentemente calçadas naqueles trechos.

tristeza

josiane pereira em 16/12/2016 às 21h26

Que Deus conforte esses pais....tristeza

tristeza

Ezadir Petry em 16/12/2016 às 20h29

Como mãe e tbm vó não tem palavras ...só Deus para dar forças!! ampare esta familia .

Muito triste

Elvira De Lourdes Freitas Pereira em 16/12/2016 às 20h15

Que Deus conforte os pais.

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