Neiron deposita esperanças na Granol que superou o período de isenção de tributos e já aumentou a arrecadação do município
Dívidas milionárias ameaçam inviabilizar o próximo prefeito
HERANÇA MALDITA
Acumulando dívidas já consolidadas que alcançam R$ 31 milhões, mais a sombra de cobranças judiciais na ordem de R$ 26 milhões e o vertiginoso crescimento do custo gerado pelo Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores (Faps) o futuro prefeito de Cachoeira do Sul terá de fazer ajustes na máquina pública para evitar a falência dos serviços básicos prestados pela administração municipal.
Soma-se a isso a queda nos repasses federais e estaduais provocada pela recessão financeira do país e o passivo de perto de R$ 5 milhões em títulos precatórios decorrentes de processos judiciais. A principal esperança é a empresa Granol que aumentou sensivelmente o retorno de impostos para o município, com relação ao primeiro semestre de 2015.
A constatação é do prefeito Neiron Viegas abalizado pela secretária da Fazenda Cristina Mór. "Na questão do Faps, não sou conhecedor profundo, mas é só ver que o valor arrecadado hoje é de aproximadamente R$ 1,4 milhão, enquanto a folha dos aposentados garantidos pelo fundo consome cerca de R$ 1,3 milhão", revela Neiron.
"A Caixa Federal está fazendo um novo cálculo atuarial, mas a previsão é que a alíquota patronal continue crescendo exponencialmente. Ou seja, já está quase empatando, e isso não era para acontecer agora", completa Cristina. Ela acrescenta que o problema com os fundos de pensão municipais não é uma realidade exclusiva de Cachoeira do Sul.
"Em 1994 quando o Faps foi criado em Cachoeira, houve uma onda em todo o país, aproveitando para baixar as alíquotas, mas isto comprometeu as administrações futuras. A grande maioria destes fundos está hoje com a saúde comprometida, pois já iniciaram mal, por isso essa bola de neve", observa a secretária da Fazenda.
INCORPORAÇÕES
Todavia não é só o Faps que preocupa os atuais administradores. Há outro elemento com reflexo negativo na folha de pagamento, que são as incorporações de funções gratificadas e regimes suplementares de professores.
"Oneram muito a folha, muitas vezes remunerando servidores que já não exercem mais as chefias. Beneficiam apenas alguns e não a todos os funcionários", pondera Neiron Viegas. Ele acrescenta que na última revisão do plano de carreira as incorporações iriam ser cortadas para novos funcionários, mas uma emenda do ex-vereador Luciano Figueiró manteve a regra.
A crise econômica fez a Prefeitura arrecadar menos no ano passado e avançar sobre os limites de gastos impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O prefeito Neiron salienta que o município ainda tem uma margem de segurança, mas só porque segurou as nomeações de novos concursados e cargos de confiança (CCs e FGs) apesar da pressão externa.
"Estamos com 45% da receita comprometida com a folha, isto com um esforço brutal, porque falta funcionários. Estamos com 30 cargos de confiança vazios, e sete secretarias sem secretário. Estamos fazendo de tudo para ter o máximo de economia, e mesmo assim o aperto nas contas é grande", comenta o prefeito.
A LRF considera que o limite máximo do comprometimento da receita corrente líquida com a folha da Prefeitura é 54%. Entre 51,3% e 54% fica o limite prudencial, e entre 48,60% e 51,29%, o "limite alerta".
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Resposta...
Maurício Lara em 14/06/2016 às 13h34Mas quando for o Governador Sartori, o presidente Temer, não vale a mesma desculpa do pelego.... Marcel van Hattem · Porto Alegre: "CPERS E PUXADINHOS ATENTAM CRIMINOSAMENTE CONTRA A SAÚDE NO RIO GRANDE DO SUL O PT, PSoL, comunistas e afins não aprendem. Nem querem. Aí está o primeiro resultado imediato da invasão do Centro Administrativo do governo do Estado do RS: impossibilitado de dar expediente, o Secretário de Saúde e todos os servidores não poderão efetuar pagamentos para municípios e hospitais. Este é só o primeiro e mais visível custo da irresponsabilidade criminosa do CPERS e de todos os partidos e movimentos puxadinhos que apoiam essas invasões de prédios públicos no RS." Hoje, municípios ficam sem receber 25 milhões, amanhã, os hospitais deixam de receber 75 milhões, com a ocupação do CAFF...são os porcos orwellianos de plantão, do quanto pior, melhor, já que agora, não estão mamando no poder como antes. "Dívida histórica", mais duas palavrinhas aprendidas no diretório, no sindicato onde ostentam fartas panças mantidas às custas do dinheiro sofrido dos contribuintes...chega a dar nojo desta laia! Infelizmente, impublicável o que penso merecerem!
Ah, sim...
Luis Angelito Miguel em 14/06/2016 às 09h30... quando o PT está no comando, é válido culpar as administrações anteriores pela crise financeira, e quando não é o PT, é conversa fiada. Com base no que disseram, então a culpa do parcelamento de salários do Estado é do Tarso Genro, haja vista o rombo deixado por ele.
REsposta
Edson Bonine em 14/06/2016 às 08h14Nota sobre dívidas históricas do Município de Cachoeira do Sul Em referência a matérias jornalísticas descontextualizadas historicamente e opiniões não isentas politicamente, que recentemente buscaram atribuir a atual Administração Municipal, dívidas que são anteriores a ela, cabe esclarecer que: a) Quanto a AES Sul, o débito é relativo a faturas anteriores ao ano 2003 e mais um parcelamento assinado durante a gestão do Prefeito Pipa Germanos; b) Quanto a CORSAN, a parte maior do débito se refere ao abastecimento de água em prédios públicos de 2005 a 2012; c) Quanto ao FAPS, a dívida vem se acumulando desde a criação do mesmo, durante a gestão do Prefeito Ivo Garske. Daquele momento em diante foi praticada, ao longo dos anos, uma alíquota aquém da necessária, fazendo com que o fundo se tornasse economicamente insustentável à médio prazo, o que efetivamente ocorreu. A atual Administração, mesmo diante da grande dificuldade econômica enfrentada pelo Município, tem feito todos os esforços para diminuir as dívidas históricas e evitar deixar novos débitos para as administrações futuras. Informações desencontradas que distorcem as origens e as responsabilidades sobre estas dívidas, em nada contribuirão para que as mesmas sejam definitivamente solucionadas.
DIVIDA MILIONARIA PODE INVIABILIZAR PROXIMO GOVERNO
Jose Gladimir Lopes em 13/06/2016 às 15h29queria aqui o comentario dos proximos candidatos, sobre isso, nao sei se todos vao dizer o mesmo, mas garanto que todos dirao que conseguem reverter isso com trabalho, seriedade etc etc. etc., só que esquecem que em prefeitura somente trabalho, seriedade ( isso é fundamental em cqualquer oficio), mas se nao tiver ARRECADAÇAO, e diminuir despesa publica, com demissoes e extinçoes de orgaos e cargos desnecessarios, a tendendia é afundar muito mais
PREFEITO NEIRON "FALOU UMA VERDADE"
Pedro Pacheco dos Santos em 13/06/2016 às 10h48QUANDO O PREFEITO NEIRON SE REFERIU AO VEREADOR AUGUSTO CESAR; "AUGUSTO CESAR NÃO TEM MORAL". POIS "É A MAIS PURA VERDADE" QUE O PREFEITO NEIRON FALOU, QUANDO DISSE que o chefe dele, ex-prefeito PIPA GERMANOS, É QUEM FEZ OBRAS MAL FEITAS EM DIVERSOS LUGARES SEM CANALIZAÇÕES E BUEIROS, ETC., POIS VEJAM UMA OBRA DE CANALIZAÇÃO QUE "O GOVERNO PIPA" REALIZOU NUM TERRENO DE MINHA PROPRIEDADE EM 1998, NO BAIRRO SOARES, O QUE ATÉ HOJE ESTÁ SEM UMA SOLUÇÃO!!
Nada mais que...
Karina Riveira em 13/06/2016 às 09h58...falta de competência, isto é, péssima gestão...Chega de PT e Ghignatti, a esperança é em um prefeito novo....alguém que ainda não tenha administrado Cachoeira...Sangue novo!!! Temos que dar um voto de confiança a um candidato novo.
PAULO SANMARTIN
Luiz Carlos Romani em 13/06/2016 às 09h04Perfeita e pontual vosso comentário. Tanto Neiron quanto Ghgnatti, sem serem qualificados para o cargo, também, mal assessorados, daí o resultado. Lembro sim, que o colunista Paulo Sanmartin, havia denunciado esta situação e digo mais, mesmo com a devida correção, ainda está o sistema penalizando com arrecadação, não real. E, comenta bem caro Paulo, precisamos de um gestor qualificado e bem assessorado, para colocar novamente esta cidade em condições de competitividade com as demais de nosso porte. Nosso minguado orçamento, faz com que não tenhamos condições de alavancar. Tenhamos de passar a tratar o bem público, como se fosse uma empresa, daí sim acredito em desenvolvimento e empreendedorismo. Com Neiron e Ghignatti, já fomos penalizados, estamos e pagaremos caro por acreditar que teriam condições de gerir nosso município. Pensem nisto em outubro deste ano, e evitem cometer novamente os mesmos erros, use esta arma o voto, para dar um basta aos desgovernos passados.
Dividas, e mais dividas
Luis Angelito Miguel em 12/06/2016 às 23h10Assim como Lula e Dilma quebraram o país, Caixa Federal e Correios e o Farso Genro deixou um estado endividado, o prefeito do PT faz o mesmo com a cidade. Este é o jeito PTista de governar.
Informação equivocada do Prefeito
Paulo Sanmartin em 12/06/2016 às 20h18A informação do prefeito de que a Granol ultrapassou o período de isenções é errada. Na verdade havia um defeito no sistema da Granol, várias e varias vezes denunciado pelo colunista Paulo Sanmartin, mas que não tinha a devida atenção e as devidas providências dos dois últimos prefeitos, Neiron e GG. Prejuízo enorme aos cofres do Município, agora finalmente corrigidos. Corrigidos daqui par a frente, a não ser que entre um verdadeiro prefeito para buscar os atrasados negados em anos anteriores.
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