Restauro do Paço Municipal e reinauguração da Escola Jenny trouxeram o autor para o município
Escritor Liberato Vieira da Cunha emocionou-se ao visitar Cachoeira
Gente
O ilustre escritor cachoeirense Liberato Vieira da Cunha, 71 anos, que mora em Porto Alegre, mas faz questão de promover os lançamentos nacionais de seus livros em Cachoeira do Sul, voltou à cidade natal nesta semana.
Desta vez, ele veio prestigiar dois momentos especiais que reavivaram suas lembranças de infância em família na capital do arroz.
Liberato veio especialmente para a inauguração do novo prédio da Escola Municipal Jenny Figueiredo Vieira da Cunha, que leva o nome de sua mãe.
Ele também aproveitou a passagem por Cachoeira para visitar as obras de restauro do Paço Municipal, relembrando os momentos em que acompanhou o seu pai, o prefeito de Cachoeira do Sul na década de 40, Liberato Salzano Vieira da Cunha.
Liberato revelou conhecer detalhes do paço, e demonstrou especial interesse em conferir o gabinete de seu pai, momento emocionante para ele e também para os integrantes do Movimento Pela Restauração do Paço Municipal.
O autor elogiou a qualidade da restauração em andamento, ao inteirar-se de vários detalhes visíveis - todos apresentados pela coordenadora geral dos parceiros comunitários, arquiteta Elizabeth Thomsen.
QUEM É LIBERATO VIEIRA DA CUNHA
Liberato Vieira da Cunha nasceu em Cachoeira do Sul, em 1945. Escritor, jornalista e colunista do Jornal Zero Hora, publicou os livros: Miss Falklands (contos e crônicas, Martins Livreiro, 1983), Um hóspede na sacada (contos e crônicas, Sulina, 1985), A mulher de violeta (contos e crônicas, Tchê!, 1990), As torrentes de Santaclara (romance, Mercado Aberto, 1993), Um visto para o interior (crônicas, Artes e Ofícios, 1996), A morte do violinista (contos, Mercado Aberto, 1997) e A companhia da solidão (crônicas, L&PM, 2000), Tratado das tentações (crônicas, L&PM 2002), O homem que colecionava manhãs (romance, Objetiva, 2004) e O silêncio do mundo (crônicas, 2013, AGE).
Liberato Vieira da Cunha se projetou nacionalmente com obras como o romance “O homem que colecionava manhãs” (Editora Objetiva/Rio), é detentor de múltiplas láureas no jornalismo e na literatura, dentre as quais seis prêmios ARI, dois açorianos, um Érico Veríssimo, um norton, um kronica, um Sociedad Interamericana de Prensa (Miami, USA), um Poesia Prosa e Arti Figurative (Itália), além do título de Chevalier des Arts et des Lettres da França.
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Liberato
EVANIR JACOBI em 03/09/2016 às 23h45Gosto do estilo da escrita dele. Tenho o livro "As Torrentes de Santa Clara" que acho maravilhoso. A descrição perfeita de situações e personagens me fascinam...quase os identifico.
Liberato veio reviver o sabor do arroz doce com canela em pó
Paulo Sérgio Pereira em 03/09/2016 às 10h22Guardo uma crônica do Carlos Urbin: - A Doce Cachoeira (ZH 13/9/1999). Ele a escreveu como interino do Liberato, onde cita as lembranças do guri, que nós também compartilhamos. É carinho com o menino que se tornou escritor e a sua terra.
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