Foram 4.568 atestados em 2017 que renderam 45.091 dias de afastamento ao trabalho
Ghignatti reage contra indústria dos atestados
NOVO LEVANTAMENTO
O prefeito Sérgio Ghignatti reagiu contra a indústria de atestados no serviço público municipal noticiada pelo Jornal do Povo na edição desta segunda-feira.
Ele encomendou um novo levantamento à Secretaria Municipal de Administração para saber quais são as doenças mais alegadas, quais os funcionários que mais apresentaram atestados, e quais os médicos que estão dando esses atestados, tomando por base o ano de 2017.
Foram 4.568 atestados em 2017 que renderam 45.091 dias de afastamento ao trabalho e, como já havia sido informado na primeira reportagem, até 16 de julho de 2018 mais 1.291 atestados justificando 22.390 dias de ausências ao serviço.
Se todos os atestados apresentados no ano passado fossem, hipoteticamente, de um só servidor as faltas ao trabalho totalizariam 123,5 anos de afastamento ao trabalho.
A pesquisa feita pela Secretaria de Administração ainda não apurou quem são os médicos responsáveis pelos atestados, mas já identificou quais são as doenças mais recorrentes. Dores nas costas, depressão e tendinite, nesta ordem, são as justificativas mais comuns.
ECONOMIA DE MEIO MILHÃO
Considerando que o vale-alimentação pago aos funcionários pela Prefeitura é de R$ 315,00 mensais, ou R$ 10,50 por dia, caso a houvesse legislação municipal permitindo o desconto proporcional do auxílio-alimentação nos 45.091 dias faltados a economia chegaria a R$ 473,4 mil – quase meio milhão - para o caixa livre do Município.
No entanto, os servidores mesmo não comparecendo ao serviço, quando abrigados por atestado médico, continuam recebendo normalmente o vale-alimentação.
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Atestados....
Elvira De Lourdes Freitas Pereira em 29/07/2018 às 14h26Nem um medico fornece atestado se ele não julgar necessário. Exames não mentem. E o Prefeito sabe disso, ele também é medico. O que acontece é que o funcionário, invés de seguir instrução medica e repousar , sai por ai a prejudicar a si mesmo e os colegas que realmente fazem uso de um atestado pra cuidar da saúde. Não podemos acusar nossos médicos, levianamente. Eles sabem de suas responsabilidades e consequência de um atestado falso. É mais fácil um usuário comum conseguir um atestado do que um funcionário público. O Povo se engana muito ao achar que funcionário tem regalias, somos os últimos a serem atendidos dentro dos nossos direito. O que deveria ser feito em relação aos funcionários que o médico passa atestado e ele não cumpre e se aproveita pra se divertir e não se tratar é fazer ele pagar os dias de licença, por que amanha ou depois ele irá com as mesma queixas, os exames mostrando até piora porque ele não repousou, o medico ser forçado a dar atestado novamente, por que se não der ele corre o risco de ser processado por omissão de socorro. Esse tipo de atitude irresponsáveis por parte do funcionário, quem é prejudicado é o médico e os colegas que realmente se preocupam com a saúde.
A "Lei do Gerson" continua VALENTE!
Renate Elisabeth Schmidt em 26/07/2018 às 13h40Edson, este "lance" de estar com atestado e sair a viajar por aí, postando lindas fotinhas em redes sociais já vi com meus próprios olhos. E tem aqueles que fazem até gambiarras, para os mortais comuns, inexplicáveis, e viajam para o EXTERIOR em plena época de trabalho, onde os colegas estão ralando nas salas de aula. Há algo de muito podre no Reino da Dinamarca!
Corrupção
Edson Souza em 26/07/2018 às 10h38Uma das frases mais desprezíveis que ouvi, como gestor na área da educação, é que "atestados não podem ser contestados". Como professor, quase aposentado, adiei inúmeras vezes provas de alunos que estavam "doentes", porém alguns deles encontrava muito bem de saúde pelas ruas da cidade. Por outro lado, vejo colegas de serviço público apresentando atestados por doença e, ao mesmo tempo, postam nas redes sociais viagens turísticas e participação em festas. Não raro são as histórias de pessoas que não podem fazer esforço físico no trabalho, os chamados delimitados, mas que metem baile a noite inteira nos clubes e boates. E todos clamam contra a corrupção dos políticos...
CC x FG
Jose Nilton de Freitas Filho em 26/07/2018 às 09h17A economia só se dará o dia que os políticos deixarem de colocar em CC e FG sem qualificação. Profissional qualificada.
Procedimento
Luís Fernando Jesus em 26/07/2018 às 09h16Sr. Luiz Carlos. Infelizmente não há o que fazer nesses caso externamente. A categoria médica, que é um exemplo, são muito unidos e nenhuma denúncia chega a surtir um resultado. Sugiro uma gestão sobre os atestados médicos, limitando o prazo de entrega para lançamento dos mesmos, bem como a aceitação dos mesmos mediante a assinatura de um "inibidor" (gestor da pessoa e, se necessário, a assinatura do prefeito), caso contrário não será aceito. Somente com procedimento por escrito e assinado pelos funcionários, tomando ciência de tal procedimento, isso poderá funcionar. Me coloco à disposição, pois isso é feito onde trabalho e amenizou muito essa situação.
Impressionante
Juarez Nascimento em 26/07/2018 às 00h41o número de atestados realmente. Mas creio que um erro não justifica o outro. Penso que o servidor afastado por motivo real mereça se alimentar em dias de atestado sim. Culpado são os médicos que dão atestados falsos.... Mas essa classe é sabidamente super unida!!
ATESTADOS
Luiz Carlos Romani em 26/07/2018 às 00h41É obrigação do prefeito verificar qual ou quais médicos estão fornecendo estes atestados, e fazer denúncia junto ao CREMERS. Não justifica tanto afastamento. Mas como o ditado nos diz, LOBO NÃO COME LOBO. Daí as pizzas são servidas e comemorados atestados.
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