Corte em orçamento no Ministério das Cidades inviabilizou emenda para pavimentação de rua no Bairro Mauá

Marchezan diz que Neiron era quem deveria ter agilizado empenho

29/01/2016 15:43

RECURSO PERDIDO

assessoria diz que culpa foi do governo federal/DIVULGAÇÃO

Em matéria publicada na edição de segunda-feira (25) do Jornal do Povo o prefeito Neiron Viegas denunciou que todo ano aparece algum deputado federal que vai à imprensa anunciar a destinação de emenda parlamentar para Cachoeira e depois não corre atrás para priorizar o empenho, inviabilizando a vinda do recurso.

Como exemplo, Neiron citou a emenda no valor de R$ 250 mil anunciada no final do ano passado, de autoria do deputado federal Nelson Marchezan Junior (PSDB), para asfaltamento da Rua José Antonio de Barcelos, no Bairro Mauá.

Neiron disse que é o deputado quem deve correr atrás da priorização do empenho, já que boa parte das emendas geralmente termina não sendo paga pelo governo federal. Contudo, a assessoria do deputado Marchezan e o presidente do PSDB de Cachoeira, Leandro Balardin, entraram em contato para contestar a declaração do prefeito.

Eles inverteram a situação, dizendo que a culpa foi do governo federal que aplicou um corte gigantesco nas emendas parlamentares, e que Neiron é quem deveria ter corrido atrás da priorização do empenho junto ao governo. "Isso é uma mentira que não tem pé, nem cabeça. Na verdade o golpe foi do próprio governo do PT. Neiron é que não conseguiu alinhar as estrelas com a Dilma para garantir a emenda", dispara.

OUTRAS EMENDAS - A assessoria do deputado salientou que em novembro de 2015 o governo federal, através do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, bloqueou R$ 11,2 bilhões de despesas discricionárias do Orçamento da União. Desse valor, R$ 500 milhões foram de emendas impositivas e R$ 10,7 bilhões das demais programações.

O Ministério das Cidades - órgão a quem caberia repassar os valores solicitados na emenda de Marchezan - teve o maior corte com R$ 1,651 bilhão, seguido dos Transportes com R$ 1,446 bilhão, e de Integração Nacional com R$ 1,099 bilhão.

"Em decorrência disso, a referida emenda ficou impossibilitada de ser empenhada, apesar de todos os esforços deste gabinete. O deputado Marchezan Junior já destinou outras três emendas nos últimos quatro anos, todas não empenhadas por decisão do governo federal. Em 2012 foram R$ 100.000, e em 2013 e 2014 duas emendas de R$ 150.000", informou a assessora parlamentar Ana Fonseca.

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MAIS UM ESCLARECIMENTO SR. EDSON BONINE

Lisandro Santos Machado em 31/01/2016 às 15h12

Através de Ofício do Gabinete do Dep. Fed. Nelson Marchezan Junior o Município de Cachoeira do Sul foi informado da emenda parlamentar para PAVIMENTAÇÃO DA RUA JOÃO ANTONIO DE BARCELOS NO BAIRRO MAUÁ. No ofício os tramites estavam explicados, pois se o Município possui uma central de projetos os mesmos sabem de todos os tramites, sendo a emenda cadastrada sob nº 28680001, Funcional e Programática nº 15.451.2054.ID73, GND 04, MA 99. Apos a Central de projetos cadastrar a proposta no SICONV estava devidamente descrito no ofício, em NEGRITO QUE O NÚMERO DA PROPOSTA NO SICONV DEVERIA SER INFORMADO AO GABINETE. Portanto, Sr. Edson Bonine, em nenhum momento o Dep. Fed. Nelson Marchezan Junior não propos nenhuma canoa furada ao Prefeito Municipal, ou tenha eivado a mesma de engodos. Não cabe ao Dep. Fed. mais uma vez fazer o projeto, e sim ao executivo Municipal. Se não fez foi pelo que não quis,ou parafraseando o Presidente Jânio Quadros que disse:"Fi-lo porque qui-lo. Lê-lo-á quem suportá-lo", entendemos: Não fi-lo porque não qui-lo,..........

Deputado de barganhas?

Leandro Balardin em 31/01/2016 às 15h11

Muito belo Edson, deputado é que tem que barganhar o empenho de emendas então? Se elas existem, são constitucionais ainda tem que "dançar" com o "governo" petrolão? Esta linha faz parte do caráter dos presidiários do PT da lava jato e mensalão. É uma santa imaginação sua que alguém vai acreditar nesta tua defesa, assim como acreditam na "honestidade" do senhor Lula. Mas bem, então a emenda existiu. pois em programa de rádio o prefeito disse que o deputado "não pagou", claro que nem poderia pagar, quem deveria pagar era o governo. Entendo que "puxa saco" faz de tudo, mas tem vacas que não saem mais leite. E com respeito, larga desta tetralha, porque dela, só sobrou cadeia pros grandões. Os lacaios, os pequenos só os impostos e as contas dos roubos!

Ahh Sim SIM Sr. Edson Bonine.....

Lisandro Santos Machado em 31/01/2016 às 14h46

Não querendo desmerecer seu comentário, creio que o senhor deveria entender melhor como funciona uma emenda parlamentar antes de proferir palavras soltas sem nexo. 1º - Sim o Prefeito está sempre em Brasília buscando recursos para o Município (é obrigaçao do Gestor e isso ele sabe); 2º - A Emenda é proposta pelo Deputado Federal e/ou Senador (a mesma é inscrita dentro da chamada ID PROGRAMÁTICA); 3º - Após isto cabe ao MUNICÍPIO tomar todas as ações para que a mesma seja efetivamente empenhada, posto que o projeto cabe a este ente público; 4º - Não existe como empenhar e já sair pagando sem que haja o projeto; 5º - Não é atribuição do Deputado forçar o Município fazer o projeto; 6º - Todas as Emendas são acompanhadas pelo Gabinete Parlamentar, não sendo deste a responsabilidade de executá-las; 7º - Ouve corte sim se verbas para as emendas, em todas á áreas; 8º - Sobre seu comentário de que a emenda possa ter partido de um cabo eleitoral ligado ao deputado somente confirma a presunção de que não fora dado o devido tratamento ao caso pro ser emenda de um parlamentar do PSDB; 9º - Agir desta forma, mostra desrespeito a coisa pública; 10º - Sou filiado sim ao PSDB, atuo em Município administrado pela coligação PMDB/PP/PSDB, município este beneficiado por emendas parlamentares do Dep. Fed. Paulo Pimenta (PT/RS), as quais sempre foram bem recebidas e tomadas todas as iniciativas para que as mesmas se consolidassem independentemente do partido do Deputado; 11ª - Em 14 anos de atuação na administração pública, é o primeiro caso que vejo tentar responsabilizar dois deputados federais pela inércia de uma tal Central de Projetos. São estas as considerações, mas para tiramos a dúvida podemos pedir para que venha a público a ID Programática e toda tramitação da mesma. Assim podermos ter a conclusão efetiva de quem teve culpa, e não apenas emitir opiniões cegados pro convicções políticas.

Os imbecis e a farra com o dinheiro roubado do pobre por "força de lei"...............

Veronica Jorge Netto em 31/01/2016 às 14h13

Ora quem falando........... e para onde vai parte do $$ arrancado do povo com a CPMF? No Rio Grande do Sul, os deputados aprovaram, logo após as eleições de 2014, um modelo de aposentadoria para eles próprios em que a Assembléia arca com a maioria das contribuições (iniciativa que está sendo questionada no STF). Todas as assembleias Legislativas do país ampliaram nominalmente seus caixas em relação a 2015, em plena crise: mil deputados estaduais vão gastar este ano R$ 11,8 bilhões - o que representa a metade do que o governo federal pretende arrecadar com a recriação da CPMF. A Assembléia de Minas Gerais, com R$ 1,27 bilhão e 77 deputados, é a campeã dos gastos. O que mais onera o caixa dos Legislativos são os gastos com pessoal: em Minas, 83% das despesas cobrem salários e encargos sociais. Quem aprova os Orçamentos são os próprios deputados. Outra fonte de despesas são benesses distribuídas com o dinheiro público: no Amapá, deputados têm à disposição até verbas de “subvenção social”, destinadas a patrocínios e ONGs.

Ahhhh sim.

Edson Bonine em 31/01/2016 às 11h02

Ahhhhh sim, o prefeito esta toda hora em Brasília? Agilizar uma emenda no orçamento da união é fato corriqueiro nos gabinetes dos deputados, ou o deputado não tem outras emendas requeridas? O pedido de tal emenda partiu da administração municipal, ou de um cabo eleitoral do deputado? Neiron buscou a pavimentação de várias ruas, que por uma questão de logística as ligam com a Marcelo Gama, e foi pressionar pois independe de quem mora na rua. Muito, mas muito fácil botar as culpar no intendente.

Emendas de deputados

Luis Angelito Miguel em 29/01/2016 às 15h59

Certamente não houve interesse do prefeito nesta verba por que o deputado não é do mesmo partido dele. Se fosse do PT, corria atrás. Este alinhamento das estrelas é a maior mentira de todos os tempos. Espero que o eleitor não caia neste golpe novamente em 2016.

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