Promotora prefere não antecipar opinião para analisar legislação
Ministério Público vai investigar o 13º dos vereadores
Depois do recesso
O Ministério Público de Cachoeira do Sul vai analisar a decisão da Câmara Municipal de Vereadores de criar uma lei concedendo 13º salário aos parlamentares cachoeirenses. A promotora de Justiça Maristela Schneider prefere não antecipar uma opinião sobre a norma aprovada por 10 vereadores, que legislaram em causa própria.
“Não tenho como emitir um parecer sem antes fazer uma análise aprofundada sobre o assunto”, justificou. Maristela, porém, confirmou que o tema será objeto de estudo da casa ministerial ao fim do recesso do Judiciário, a partir do dia 7 de janeiro. E avisou: “se for constatada eventual ilegalidade, pode ser determinada a devolução dos recursos aos cofres públicos”.
Um dos questionamentos sobre a norma aprovada pelos vereadores colocará em discussão a regra da anterioridade, prevista pela Constituição e também pelo artigo 23 da Lei Orgânica Municipal. A legislação cachoeirense é bem específica quanto à necessidade do respeito à anterioridade: “Os vereadores receberão, a título de remuneração, valor fixado antes do pleito de cada legislatura”.
O 13º que os próprios vereadores se concederam não estava previsto antes das eleições. Esta é uma das interpretações possíveis. A outra é a de que o 13º não é remuneração, logo pode ser pago imediatamente.
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Controvérsias...
Simone Dietrich Kochenborger Domingos em 28/12/2017 às 14h04Há muita controvérsia nesta matéria. Iniciando pelo STF (sabe-se lá com a pressão de quem julgaram isto procedente). A lei é a mesma para prefeitos e secretários (já recebem)... Mas tem a anterioridade... Muito, muito confuso mesmo... só para variar.. o que não tem brecha no Brasil? Bom... iniciar pela CF é um bom caminho... mas a coitada já está cheia de remendos... Uma questão muito difícil... Se todos andassem na linha... poderes não precisariam interferir uns nos outros... mas existe uma hierarquia sim nos casos controversos... aguardaremos... (se bem que 13o de vereador não é a maior torneira da município)... Só não vê quem não consegue... ou não quer ver!
ARGUMENTOS
Rosalvo Lourenço em 22/12/2017 às 14h07Quando eu exercia a função de analista de gabinete da justiça federal, deparei-me com processos que qualquer sentença, que eu elaborasse estaria em conformidade com o direito. Era questão de interpretação. Não é este caso dos vereadores. 13º saláriio é remuneração, sim. inciso VIII, do art. 7º, da Constituição Federal. Isso só para começar pela Carta Magna. Permanecendo só neste, vemos que a Lei Orgânica proíbe expressamente este aumento, ou seja, só poderá ser pago no ano que vem.
Intromissão
Adriano Bitencourt Chaves em 22/12/2017 às 13h29O judiciário interfere demais no legislativo e executivo e isso causa um desgaste desnecessário para todos... Talvez uma nota de repúdio a essa intromissão seja uma ideia importante...
Procuradora agride repórter em entrevista sobre aumento de salário de vereadores,
Delmar Pereira em 22/12/2017 às 11h27O 13º auto concedido pelos Vereadores daí em Cachoeira do SUL não vai durar muito e JÁ ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS, até porque o Povo que é o patrão pode e deve acabar com esta farra através de uma ação (leiam o exemplo na reportagem colada abaixo). Sabiam que também podem reverterem este descanso remunerado de 59 dias a título de férias desta turminha? POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO e quanto os Vereadores, não são mais que funcionários contratados pelo povo para representa-los nas situações que envolvem a administração da cidade, (mesmo que eles não se achem são)! ''A ira explícita da servidora pública da Câmara de Uberlândia, no Triângulo mineiro, foi uma reação aos questionamentos do repórter sobre o reajuste salarial de de quase 20% que os vereadores concederam a eles próprios no último dia 14, por meio de aprovação de projeto de lei aprovado em plenário da Casa. Os parlamentares ganhavam um salário bruto de R$ 15.031,62, e passariam a ganhar R$ 18.007,88, o que representava um aumento de 19,8%. . A Justiça acabou suspendendo liminarmente o reajuste. A suspensão foi feita através de uma liminar concedida pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Uberlândia, João Ercy, após uma ação popular dos advogados de Uberlândia, Clovis Mesiano Muniz Júnior, Marco Túlio Bosque e Maria Aparecida dos Anjos''. https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2017/12/21/interna_politica,926166/servidora-agride-reporter-que-questionou-salarios-de-vereadores.shtml
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