Investigado é seu vizinho e tem o mesmo nome
Pintor foi preso por engano na operação contra o tráfico de drogas
Seis dias detido
O pintor Marcos Roberto Alves Aquino, 32 anos, foi preso por engano durante a Operação Vira-casaca, a maior ofensiva desencadeada contra o tráfico de drogas da história de Cachoeira do Sul.
Mesmo sem ser investigado, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e foi levado para a cadeia na quinta-feira da semana passada, onde permaneceu até a última quarta-feira.
O alvo da operação conjunta entre Ministério Público, Polícia Civil e Brigada Militar era Marcos Roberto Cândido Alves, o Aranha, 45 anos, que é vizinho de Aquino, no Bairro Fátima. Além de se chamarem Marcos Roberto e residirem na mesma rua, os dois possuem um filho com o mesmo nome.
Estas coincidências confundiram agentes do Gaeco, do Ministério Público, e levaram a Justiça a determinar a prisão de Aquino.
De acordo com o promotor de Justiça João Afonso Silva Baltrame, no mesmo dia da prisão foi constatado o engano e determinada a liberdade de Aquino. Aranha acabou preso no dia seguinte e está recolhido.
Apesar de o erro ter sido detectado, Aquino demorou a deixar o presídio. Ele deixou a galeria do regime fechado horas após ser detido, mas foi encaminhado para o albergue, onde ficam os presos do regime semiaberto.
Aquino é apenado e usa tornozeleira eletrônica para ser monitorado pela Susepe. Assim, ele foi removido para o semiaberto pela Susepe, que solicitou na sexta-feira à Justiça a autorização para que o apenado voltasse para o monitoramento.
A Susepe recebeu a autorização da Justiça na segunda-feira, dia em que foi agendada a vinda de um agente de Santa Cruz do Sul para instalar o equipamento em Aquino. Na quarta-feira, a tornozeleira foi instalada e ele ganhou novamente a liberdade.
Aquino relata estar aliviado, mas faz questão de esclarecer que não possui qualquer envolvimento com o tráfico de drogas. “As pessoas precisam saber que não tenho nenhum envolvimento com isso, pois sou trabalhador e isso prejudica o meu trabalho”, lamenta.
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Informação.
Carlos Rodrigues da Silva em 15/07/2017 às 18h33Sou psicólogo no Presídio. Acompanhei Marcos Roberto Aquino Alves desde sua entrada no Anexo, no regime semiaberto. Cumpre pena por fato ocorrido há vários anos, na saída de uma festa em clube tradicional da cidade. Envolveu-se em uma briga e acabou sendo acusado de assalto. No ambiente prisional, sempre trabalhou, colaborando na manutenção das instalações, mantendo um ótimo comportamento. Tanto que foi beneficiado com a tornozeleira. E tem aproveitado essa chance, ao contrário de vários outros que já arrancaram o dispositivo eletrônico ou não cumpriram o zoneamento determinado. É apenado, sim, Vagner Pereira, mas foi preso injustamente na operação conjunta contra o tráfico de drogas. Menos mal que o erro foi reconhecido rapidamente, evitando um dano ainda maior para ele e sua família.
Reparação
Igor Noronha de Freitas em 14/07/2017 às 19h53Parabéns pela justiça feita na correção da informação.
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