Aníbal Machado vai procurar o ministro da saúde para ver como o problema pode ser equacionado
Presidente do CMS culpa Neiron e GG pelo fracasso da UPA
FISCAIS DO SUS
Não estava na pauta, mas a recente revogação da habilitação da unidade de pronto atendimento (UPA), na zona norte de Cachoeira do Sul, foi o assunto que dominou as discussões na reunião do Conselho Municipal de Saúde (CMS) na segunda-feira.
Para o presidente do colegiado, Aníbal Machado, por mais que a responsabilidade esteja sendo atribuída aos governos federal e estadual, a culpa maior é do prefeito Neiron Viegas e do ex-prefeito Sergio Ghignatti. "Foram eles que assinaram o convênio, ninguém obrigou", acusa.
A justificativa da Prefeitura é que o custo estimado em R$ 600 mil mensais é muito alto para o município sem subsídio do estado (25%) e da união (50%), que é o combinado.
Aníbal disse que vai tentar uma agenda com o ministro da saúde Ricardo Barros (PP) para avaliar a situação. "Queremos que a UPA funcione", resume.
NOVA SEDE PARA O PLANTÃO
O prefeito Neiron Viegas pretende levar o caso ao Ministério Público Federal. A UPA de Cachoeira está pronta para funcionar há mais de três anos e permanece fechada porque tanto o Estado quanto a União alegam não ter condições financeiras de darem suas colaborações por conta da crise que atinge o país.
Para Neiron, a saída ideal seria utilizar o prédio da UPA provisoriamente como nova sede do pronto atendimento (PA), que hoje funciona em salas cedidas no prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social.
Construída na Avenida Brasil, no Bairro Marina, a UPA foi trazida pelo ex-prefeito Sergio Ghignatti. "Até já comprei o avental para trabalhar na UPA. Seja como prefeito ou como médico, o meu desejo é vê-la funcionando", declara GG.
Eleição da nova diretoria do CMS continua sem definição
O Conselho Municipal de Saúde (CMS) ainda não definiu a data para eleição da nova diretoria, processo que se arrasta há cerca de um ano. Segue como presidente do conselho, Aníbal Machado, que deve permanecer até que a legislação municipal seja adequada à legislação federal.
O seu mandato venceu em maio de 2015, mas, por conta da necessidade de alteração do regimento e da legislação municipal, a eleição vem sendo adiada. O governo federal sancionou lei complementar que permite a participação dos conselheiros de saúde por tempo indeterminado, conforme a vontade da entidade a qual representam. O CMS resolveu se adequar para não ficar com baixa representatividade.
Aníbal espera para os próximos dias um parecer escrito de duas comissões criadas, uma para tratar das modificações no regimento, e outra para organizar a eleição da nova diretoria. A ideia é mandar logo um ofício do CMS para que a Procuradoria Jurídica da Prefeitura encaminhe um projeto de lei à Câmara de Vereadores para terminar logo como impasse, que gera desgaste perante a população.
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DESASTRE ANUNCIADO
Rosalvo Lourenço em 10/06/2016 às 10h52Ghignatti não disse que não queria se reeleger para poder cuidar dos seus pacientes? Em 4 anos os pacientes ficaram todos curados e melhores de saúde? Ghignatti mesmo condenado tem coragem de se apresentar como candidato a prefeito? Neiron não teve a capacidade de colocar uma UPA em funcionamento, mas mesmo assim tem coragem de se candidatar à reeleição? O PT, ainda que arranje outro (a) candidato (a) vai ter coragem de arrebentar ainda mais a cidade?
João
Lucas Silva em 10/06/2016 às 09h31Já virou prática corriqueira, os mandatos acabam, ou os candidatos perdem eleições, mas se sentem no direito de tomarem, ou perenizarem-se, no poder. Que esperavas? Com o belo exemplo dos golpistas de PMDB, PSDB e DEM, está todo mundo pouco se lixando pra tudo! Essa matéria faz parte da mais nova série de publicações políticas do JP "Ano de eleição: elejam quem quisermos ou...". Prática velha de décadas, não funciona mais.
GHIGNATTI & NEIRON
Luiz Carlos Romani em 09/06/2016 às 08h24Está com toda a razão, o presidente do CMS, Anibal Machado. Ghignatti, porque não teve capacidade e visão de gestão e Neiron, por não ter o apoio de seu próprio partido o PT. Outro ponto que não está claro, é os percentuais de responsabilidade de cada ente, o Município, o Estado e a União, vejamos: A portaria 2.821/2011, diz que existem tres tipos de UPA 24 horas, as de porte I, II e III. A de Cachoeira do Sul, é de porte I, e o valor determinado para suportar as despesas, é a contra partida da união de R$100.000,00 mensais, do Estado mais R$100.000,00 mensais e o município arcaria com o restante. Mas talvez o contrato que Ghigantti assinou, deva estar contrário a portaria e isto deve ser analisado tanto pelo setor de contratos e também pela Câmara de Vereadores. Mas que a culpa foi de Ghignatti e Neiron, isto nós não temos mais dúvidas.
CMS com prazo de validade vencido
Joao Batista Simoes Pires Neto em 09/06/2016 às 08h24Os mandatos destes conselheiros, presidentes e vices são eternos????
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