Procuradoria Jurídica prepara defesa administrativa para contestar o débito
Previdência acusa nova dívida da Prefeitura no valor de R$ 1,8 milhão
INFERNO ASTRAL
Não bastasse a gravidade da crise financeira que atinge o Município, sobrecarregado de dívidas, o Ministério da Previdência Social (MPS) apresentou a cobrança de uma nova pendência da Prefeitura no valor de R$ 1,8 milhão.
O montante deriva de compensações previdenciárias feitas de modo indevido pelo Município entre 2007 e 2008, época do ex-prefeito Marlon Santos. A notícia foi dada pela secretária da Fazenda e Administração, Cristina Mór. Segundo ela, o município vai tentar questionar a cobrança.
A contadora da Prefeitura, Rita Garske, recalculou o valor da dívida nesta quarta-feira, apresentando resultado de pouco mais de R$ 300 mil. Cristina ainda revelou que o MPS já avisou que virão em breve ainda mais débitos pela frente.
A Procuradoria Jurídica prepara uma defesa para apresentar no processo administrativo movido pelo MPS a fim de contestar a cobrança. O advogado da Prefeitura, Fernando Maciel Ramos, que cuida do caso, explica a origem do débito.
Ele informa que, no ano de 2006, o ex-prefeito Marlon Santos contratou o escritório Cláudio Golgo Advogados Associados para contestar o pagamento de contribuição previdenciária patronal incidente sobre a remuneração dos agentes políticos, que não são vinculados ao regime próprio de previdência do Município. Assim compreendidos prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores.
A ação prosperou no julgamento de mérito em primeira instância e então Marlon Santos determinou de imediato a compensação previdenciária dos valores pagos a mais, mesmo a ação tendo prosseguido em grau de recurso.
POR CONTA PRÓPRIA - Assim como já havia ocorrido no julgamento de primeiro grau, o resultado final da ação foi favorável à Prefeitura, porém isto aconteceu em 2014. Fernando Ramos esclarece que a Prefeitura deveria ter esperado o trânsito em julgado da sentença (esgotamento das possibilidades de recurso) para só depois ter operado a compensação previdenciária.
"Eles fizeram a compensação por conta própria, e agora a Previdência está cobrando juros e multa. Nos resta agora, tentar demonstrar que não houve prejuízo para o Ministério da Previdência, já que a decisão foi favorável para a Prefeitura", revela o advogado.
Para surpresa da Prefeitura, depois de solucionado o impasse envolvendo o Faps, que deu muita dor de cabeça ao prefeito Neiron Viegas no ano passado, o Ministério da Previdência volta agora a assombrar a administração municipal acusando novas dívidas.
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Previdencia acusa divida.
vitor hugo trindade em 12/05/2016 às 21h49Quero ver quando, em breve, comecar o atraso nos pagamentos da folha do funcionalismo. Tbem espero que nao usem como desculpa as ocorrencias de Brasilia. E fato previsto, basta ver a quantidade de assistentes sociais nomeados neste governo.
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