Medida seria retaliação a pacote de economia proposto ao prefeito pela entidade
Sindicatos dos servidores municipais ameaçam boicote ao comércio
CONFLITO DE INTERESSES
Os presidentes do Sindicato dos Professores Municipais (Siprom), Josie Rosa, e do Sindicato dos Funcionários Municipais de Cachoeira do Sul (Simcasul), Eliseu do Canto, ameaçam iniciar uma campanha publicitária contra o comércio local, caso o Sindicato do Comércio Varejista de Cachoeira do Sul (Sindilojas) Vale do Jacuí não se retrate quanto a algumas das medidas que afetam o funcionalismo municipal que foram sugeridas à Prefeitura, na última sexta-feira.
Acompanhados de seus respectivos advogados os dirigentes sindicais não esconderam a surpresa e a indignação que sentiram ao lerem o relatório com 26 sugestões para a reforma administrativa projetada pelo prefeito Sérgio Ghignatti a partir da virada deste ano. A entrega do documento pelo Conselho Político do Sindilojas à Prefeitura ocorreu na última sexta-feira.
ÔNIBUS FRETADO
“Caso a entidade não se retrate, e confirme que o posicionamento do seu Conselho Político reflete realmente a posição da entidade, nos sentiremos à vontade para fretar ônibus para levar os cachoeirenses para fazer compras em outros municípios vizinhos, como Santa Cruz do Sul, por exemplo, tenho certeza que alguém irá nos apoiar”, declarou exaltado o procurador jurídico do Siprom, Fábio Proença.
Proença lembra que os mais de três mil servidores municipais, entre ativos, inativos e pensionistas, representam um dos principais segmentos de consumo do comércio local.
“Difícil entender como o Sindilojas esqueceu que são cerca de 1.020 professores municipais em atividade, mais 1.400 funcionários da Prefeitura, e 800 segurados do Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores, quase todosd consumindo exclusivamente no comércio local, até porque o patamar econômico da maioria não permite viagens de rotina”, avalia.
Servidores são 30% da população economicamente ativa
O advogado Fábio Proença, que representa o Siprom, salientou que “a entidade lojista elaborou um discurso de economia para os cofres públicos sem nenhuma base de dados”, razão pela qual considera inevitável um contraponto.
Proença arrisca a dizer que o funcionalismo público municipal, considerados no conjunto de seus familiares representa cerca de 30% da população economicamente ativa de Cachoeira do Sul.
“São cerca de 3.200 servidores. Se cada um tiver uma família de quatro membros, em média, serão 12.800 pessoas ligadas à folha de pagamento do Município. Isso equivale a aproximadamente 15% da população local segundo dados do IBGE, mas na prática isso equivale a um terço daqueles que consomem no comércio”, pondera o advogado do Siprom.
Ele enfatiza que se não houver uma retratação pública do Sindilojas, os dois sindicatos iniciarão uma campanha contra o consumo no comércio local. “Daqui a pouco, vamos puxar o slogam Não Compre no Natal de Cachoeira”, ironiza Fábio Proença.
O advogado do Simcasul, Vitor Baish, garante que o sindicato dos funcionários municipais compartilha da mesma opinião.
Encontrou algum erro? Informe aqui
Sindicato
joelson Silva em 22/11/2017 às 23h03Sindicato dos funcionários municipais não existe!!!! Até ridículo falarem alguma coisa um sindicato que faz uma eleição em um dia!!!
Pontes da enchente ficam para Balardin
Prefeitura não abriu processo de licitação
Quociente eleitoral poderá mudar
Processos contra Valdiva e Ancoradouro alteram a matemática
Eleitos e, agora, diplomados
Bala, Dulce e a 19ª legislatura receberam diplomas da Justiça
Bala anuncia última secretária
A mais nova integrante do primeiro escalão veio de Rio Grande
Júlio Lopes volta à 8ª CRS
Governador atendeu o MP e desconvidou Marcos Rubim de Freitas
Júlio Lopes volta para o comando da 8ª CRS
Nomeação do novo coordenador foi tornada sem efeito
Nova secretária do Governo Balardin vem de Rio Grande
Economista Paola Braga assumirá a Secretaria de Gestão e Governança
Bala anuncia mais 7 nomes
Formam quadro para 2º e 3º escalão