Estarrecida com os resultados dos testes aplicados pelo programa Educar pra Valer, secretária Ana Margarete trabalha para que os indicadores sejam melhorados ainda em 2018
Smed tenta reverter desastre em leitura na rede municipal
TEM ALUNO ANALFABETO NO QUINTO ANO
A legislação brasileira determina que para ser aprovado do terceiro para o quarto ano do ensino fundamental o aluno deve saber ler e escrever com fluência.
Então como justificar que 40,3% dos estudantes do quinto das escolas municipais de Cachoeira do Sul não sabem ler fluentemente? Esta resposta está sendo buscada pela secretária municipal de Educação Ana Margarete Vivian Machado.
Ela está estarrecida com o resultado do teste de leitura aplicado nos alunos do quinto ano por consultores técnicos do programa Educar Pra Valer e estuda também uma forma de evitar que estudantes que não ainda não saibam ler sejam aprovados para o quarto ano.
Ana Margarete quer entender como um professor aprova um aluno que não tem condições de avançar de ano e porque a direção e os coordenadores pedagógicos das escolas desconheciam ou não agiram para evitar esse tipo de situação ocorresse.
E a secretária vai cobrar resultados imediatos das escolas. Em reunião que deverá ocorrer ainda nesta semana com os diretores e coordenadores pedagógicos das 22 escolas municipais de Cachoeira, ela determinará mais atenção e reforço dos professores em atividades alfabetização para que o quadro seja revertido.
Em dezembro a própria Secretaria Municipal de Educação (Smed) refará testes de leitura com os alunos do quarto ano para comparar a evolução dos índices.
Aplicadas em abril, as provas do Educar pra Valer mostraram ainda que somente 20,4% dos alunos do segundo ano do ensino fundamental das escolas municipais sabem ler com fluência.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), do Ministério da Educação (MEC) determina os alunos do terceiro ano do ensino fundamental saibam ler e escrever com fluência, o que, a partir de 2019, de acordo com a nova Base Nacional Comum Curricular, também do MEC, será antecipado para os estudantes do segundo ano.
Os testes foram aplicados em exatos 700 dos 728 alunos dos segundo e quinto anos das escolas municipais. Os outros 28 não foram à aula no dia da prova de leitura.
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Pegando o gancho
Edson Souza em 17/07/2018 às 11h52No ensino médio das escolas estaduais a cada governo que passa, de qualquer partido, são criados mecanismos para aumentar os índices de aprovação independentemente da aprendizagem real. Atualmente os alunos são medidos por área. Na área das Linguagens, para citar um exemplo, o aluno pode não conseguir média em Português, mas se for bom na Educação Física e nas Artes, está aprovado. E assim acontece nas demais áreas, o aluno "esperto" dribla a avaliação. Pessoalmente gosto das palavras de Roberto Shinyashiki: “Na hora da verdade ninguém engana a vida. É possível enganar o professor, os pais... mas enganar a vida é impossível. Na hora da verdade a vida se encarrega de por todas as pessoas no seu devido lugar.”
ESPANTO?
Rosalvo Lourenço em 17/07/2018 às 11h17O resultado era previsível. Em um país que tem Paulo Freire como Patrono da Educação. Um sujeito estúpido que se julgava grande pedagogo. Um país em que professores, em vez de ensinar, preferem doutrinar ideologia de gênero. Um país no qual a esquerda comanda. Francamente. Por que de toda esta indignação?
LEITURA
Francisca gonçalves em 16/07/2018 às 22h32CHOCADA COM ISSO. ESTOU ME SENTINDO MUITO MAL .NÃO DÁ PARA GENERALIZAR É RESULTADO DE É UMA CONSEQUÊNCIA DE ERROS.
Educação da Amizade
Vitor Hugo Bachmann Vargas em 16/07/2018 às 22h32Esperar o que da educação em Cachoeira, onde no processo de seleção para monitores esse ano professores formados, não foram aceitos porque não foi colocado o diploma de ensino médio, como que um professor que estudou quatro anos na universidade entrou sem ensino médio, esses mesmos professores poderiam auxiliar na aprendizagem mesmo sendo monitores, e pior de tudo ainda classificaram pessoas com ensino médio....não espero mais nada em Cachoeira.
São apenas consequencias
Tailor Johann em 16/07/2018 às 20h43É muito interessante ver o espanto quanto a este assunto. É apenas uma consequência de anos de erros de nossos governantes e quem os servem, neste caso o ministério, e as secretarias de educação. Durante anos a grande preocupação foi e é a de passar os alunos de ano a todo o custo, não importando se realmente estão preparados para uma nova etapa. Não rodar é a regra, e coitado do professor que não passar. Diante dessa realidade os próprios alunos não estão nem aí, pois sabem que de uma maneira ou de outra vão estar aprovados. Essa é a realidade de pessoas que dizem educar, melhor dizendo, ensinar, pois educação quem dá são os pais, e fique claro que não estou falando dos professores e sim das pessoas, gostaria de dar outro adjetivo, mas não ficaria bem aqui, que mandam e desmandam e não escutam quem realmente está na ponta desta tarefa, que são os professores. Muitas destas pessoas que dizem entender alguma coisa de educação, mas são apenas teóricos baratos que querem apenas se promover, visto que cada porcaria de governo que se estabelece é uma nova porcaria que inventam. Em qualquer lugar deste mundo, em qualquer coisa que se faça, você só vai conseguir conquistar alguma coisa se for por mérito, for bom no que faz, mas na escola as coisas não são assim. Poderia escrever um livro argumentando.Qualquer indivíduo com o mínimo de educação e conhecimento sabe o que tem de errado, então como pessoas que se dizem entendidas no assunto não sabem, ou tem a cara de pau de dizer isso? Simples, é apenas investir na educação, boas escolas,em bons professores, ouvindo o que eles, os professores, tem a dizer, e não só ouvir, mas implantar mudanças, ser mais rigorosos, grande exemplo é o Japão, não sabe não passa de ano. É assim que se ensina para a vida, ninguém vai dar vaga de trabalho pra quem não aprendeu nada na escola. Esse é um assunto que gera muita indignação e polêmica com os governantes e o povo em geral, mas esse é o Brasil, tudo vai de qualquer jeito, depois estão bancando de surpreendidos com a situação. Balela.
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