Investimento orçado em R$ 500 mil terá de ser feito pela concessionária do serviço
TNSG é contra terminal de ônibus na Praça Honorato
LICITAÇÃO A CAMINHO
A atual concessionária do transporte coletivo urbano de Cachoeira do Sul, a TNSG, voltou atrás e decidiu-se manifestar sobre o novo modelo do serviço antes do lançamento do edital da licitação.
Como o terminal de transbordo de passageiros na Praça Honorato de Souza Santos já é questão definida para o serviço, o diretor operacional da TNSG, Waldir de Souza, destaca estar preocupado com a inovação decidida pela Prefeitura.
“Os passageiros estão receosos com o transtorno que a baldeação vai causar. Eles falam isto todos os dias para nossos motoristas e cobradores“, ressalta Waldir, lamentando que todos os que estiverem no ônibus na parada da Honorato e quiserem seguir o itinerário, terão de mudar de veículo, independentemente de estar frio ou chovendo.
“Também será preciso esperar no terminal pela chegada do outro ônibus até que seja feita a baldeação “, acrescenta. No sentido inverso (direção zona sul para Centro e zona norte) também será necessário fazer baldeação na Honorato.
A construção do terminal de transbordo – investimento orçado pela Prefeitura em R$ 500 mil – caberá à empresa vencedora da licitação. A concessionária terá ainda de investir R$ 2 milhões na construção de abrigos para todas as paradas de ônibus do município.
“O terminal certamente se transformará em algo inútil na praça, pois as reclamações serão tantas que a Prefeitura acabará o desativando, da mesma forma do que ocorreu com os pontos de transbordo da as avenidas Azenha e Bento Gonçalves, em Porto Alegre”, entende Waldir.
Citando dados de pesquisa encomendada pela Prefeitura, Waldir cita que 40% dos usuários dos ônibus da TNSG que vem da zona norte para o Centro descem do ônibus da parada da Praça Honorato. “Todos estes precisarão de baldeação “, reforça.
“Imagina uma mãe que vem do Bairro Noêmia trazendo o filho doente nos braços para consultar no Plantão 24 horas do SUS ter de descer do ônibus e tomar outro coletivo até chegar a seu destino “, acrescenta.
Waldir sugere que a Prefeitura repense a decisão do terminal de transbordo antes de lançar o edital da concorrência pública para evitar que a futura concessionária tenha de fazer um investimento desnecessário de R$ 500 mil.
Na Prefeitura, a informação é de que o terminal de transbordo é questão em que o martelo está batido e que vai trazer somente benefícios para os passageiros, pois permitirá, sem custos adicionais, a ampliação de horários dos ônibus passando nos bairros.
Os horários extras serão possibilitados devido à redução de gastos com combustível na baldeação. Em vez de todos os ônibus completarem o itinerário, apenas um fará o trecho Praça Honorato/Fenarroz.
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Transbordo
Edson Bonine em 17/06/2016 às 14h47Sou de uma geração onde tínhamos o final da linha no Hotel União. Onde a cidade se dividia entre o "centro" (sete de setembro) e o alto (Av. Brasil), e não falávamos em zona leste e oeste. A cidade cresceu, e a ideia de uma estação de transbordo não é algo a ser considerado "invenção". O exemplo de Porto Alegre não foi feliz, pois temos o centro da cidade como uma "grande estação de transbordo", algo que só foi minimizado com as linhas transversais da Caris. É logico que um dos pontos a se discutir é o investimento da construção, que pode ser contraposto nesta proposta. O importante deve ser a participação da população, se não houve, um problema esta no comodismo, pois o transporte público é de interesse de todos
FALTA GESTÃO
Luiz Carlos Romani em 17/06/2016 às 14h12Senhores, conheço bem esta situação, este entendimento da prefeitura, já ocorreu em cidades deste porte e muito acima e tiveram depois de algum tempo recuar. Falo de conhecimento, pois cursei Mobilidade Urbana em Curitiba, onde é TOP em se tratando deste sistema, onde colhe exemplos de todos os lugares, para poder ministrar e colocar em prática o que de melhor existe, evitando desta forma, investimentos com dinheiro público, que no dia seguinte estará chegando a lugar nenhum. A prefeitura que é pobre em seu orçamento, para o tamanho deste município, sequer atende a população no que mais lhe é cobrada, saúde e medicamentos que não atendem como deveriam, a segurança, que não é só responsabilidade do estado, sequer há uma fórmula para tentar diminuir a criminalidade, a iluminação pública é um breu, uma cidade às escuras, a educação com falta de transporte, falta de uma melhor remuneração aos professores, etc, etc, etc. Daí, a prefeitura quer determinar o que a população já reclama, onde está o governo participativo, tão falado, morreu com o Lula e a Dilma, que roubaram de nós brasileiros. O correto senhor desprefeito, não transforme a cidade como exemplo de vossa nulidade como gestor público. Mais uma vez volto a clamar para os eleitores em outubro/2016, evitem de votar novamente nestes dois últimos prefeitos,Ghignatti e Neiron, que só trouxeram prejuízos para nosso desenvolvimento, estamos estagnados e devendo cifras que há muito não se vislumbrava. Somos a pior cidade da região, até Novo Cabrais está se destacando, pobre Cachoeira. É HORA DE REPENSAR VOSSO VOTO, É HORA DE MUDANÇAS.
. . .
Luciano Iserhardt Scherer em 17/06/2016 às 14h08Parece-me MAIS UMA aberração do DESgoverno municipal essa idéia... E engano-me ou praça não é lugar de 'construções'? Já não basta aquela aberração de 'contrabandeódromo' e a overdose de carro lanche? Por favor né...
pessoal da zona norte
joelson Silva em 17/06/2016 às 13h43imagina o pessoal que trabalha no hospital! peço que o jornal faça uma pesquisa com pessoal que utiliza Ônibus, duvido alguém aceitar, isso vai causar atrasos de pessoal aos seus trabalhos, quem trabalha no comércio, ter que descer mais longe do seu ponto de trabalho! absurdo! sou obrigado a concordar com a empresa neste aspecto.
OFICINA DO DEMONIO.
Adriano Bitencourt Chaves em 17/06/2016 às 13h43Na cabeça desses burocratas estatais nada tem custo, até alguem apresentar a conta, para quem tem que pagar pelo serviço. Essa baldeação é idiota. Atualmente a propria empresa que ainda tem a concessão mal tem dinheiro para manter os carros circulando, me contaram que no trajeto até o hotel união foram tres panes com tres substituições. O estado tem que parar de ajudar, quem usa o transporte só quer que funcione e não ideias mirabolantes de gente sem ter o que fazer.
MAUS ADMINISTRADORES
Paulo Sanmartin em 17/06/2016 às 11h55O pessoal da prefeitura administra sem conhecimento da causa. É que eles não usam o ônibus, são em sua maioria abonados que não conhecem as dificuldades do povo simples. E a exigência desta despesa com este terminal vai direcionar a licitação para poucas empresas, complicar o sistema e, muito provavelmente, encarecer o serviço. Vão capinar uma horta, coquear um saco de cimento, e não "inventem" coisas que outros já fizeram e não deu certo.
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