Funcionário do órgão denunciou movimentação dos procuradores da República que prejudica a liderança regional do Município
Unidade do MPF de Cachoeira do Sul foi alvo de desmanche
MANOBRA NA SURDINA
A unidade do Ministério Público Federal (MPF) de Cachoeira do Sul está sendo fechada pela Procuradoria Geral de República e anexada como seção do MPF de Santa Cruz do Sul porque foi vítima de uma trama articulada por servidores da própria repartição.
A manobra teria sido favorecida pelo então procurador da República lotado em Cachoeira, Luís Felipe Schneider Kircher, que é de Santa Cruz, pelo procurador da República da unidade de Santa Cruz do Sul, Marcelo Augusto Mezacasa, e pelo novo procurador da República em Cachoeira, Carlos Augusto Toniolo Goebel, que já assumiu no lugar de Kircher mas foi direto para Santa Cruz, apesar da unidade de Cachoeira ainda não ter sido oficialmente fechada e permanecer atendendo na sua sede da Avenida Brasil.
Por motivo de economia da máquina pública, o fechamento de unidades do MPF estava em discussão há pelo menos um ano em Brasília e, só no Rio Grande do Sul, seis repartições estavam pré-listadas para serem desativadas.
Na semana passada, o Conselho Superior do Ministério Público Federal bateu o martelo e decidiu fechar apenas duas, a de Cachoeira e outra no estado de Rondônia. Todas as demais unidades gaúchas foram salvas pelos próprios procuradores, que defenderam a necessidade de mantê-las em funcionamento.
IDA A BRASÍLIA
Esta mesma estratégia de resistência não foi usada em Cachoeira. Pelo contrário, ouve esforço pelo fechamento. Um funcionário do serviço público federal de Cachoeira do Sul disse ao JP que os três procuradores foram a Brasília no dia em que o Conselho Superior votou pelo fechamento e teriam dito que os servidores do MPF de Cachoeira seriam favoráveis ao fechamento da unidade local.
Na verdade, segundo este servidor, os seis funcionários do MPF de Cachoeira assinaram um manifesto pedindo que a unidade não fosse fechada, para evitar a transferência de cidade.
“Pelos menos dois servidores já estão trabalhando em Santa Cruz. O pessoal tem vontade de falar, mas os procuradores baixaram a lei da mordaça, dizendo que ninguém está autorizado a se manifestar a respeito”, revelou.
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Ministério Público Federal
Brasílio Nunes de Menezes em 05/03/2018 às 12h54Mais uma vez Cachoeira se curva diante do poder dos políticos de Santa Cruz, sempre acabamos perdendo, e perdendo tudo, isso já é histórico. Desta vez com falcatruas de elementos interessados naturais de Santa Cruz que de acordo dos relatos aprontaram, mentiram para prejudicar nosso município. Até quando iremos sofrer por falta de lideres em nossa cidade. O sinal de TV vem de Santa Cruz, não entendo porque, pois não temos nada em comum com esta região, fomos e somos muito mais ligados a Santa Maria que a Santa Cruz. Esta na hora de termos nosso foco voltados a defesa de nossa cidade. Cachoeira não pode perder mais essa. é preciso manter o Ministério aqui na cidade e que estes quadro de chefia seja trocado, só fiquem aqui quem realmente quer ficar.
Interesses mesquinhos.
Edson Bonine em 05/03/2018 às 08h15É isto! Racionalização de custos? Não! Interesses mesquinhos de um procurador "forasteiro", como antigamente as reportagens do JP se referiam de um profissional que fora da cidade. O que falta para as instituições e profissionais é a defesa dos interesses da cidade. Agora vemos a verdadeira "democracia" da cúpula do MPF, impor a "lei da mordaça" a uma livre manifestação, e mentir invertendo o teor do manifesto. Ainda bem que todos os servidores dos tribunais federais, estão representados no Sintrajufe. Aos servidores lotados em Cachoeira, resta buscar apoio ao seu sindicato. E a OAB? E a comunidade? Vamos lembrar que a reforma da ponte do Fandango esta saindo devido a uma atuação do próprio MPF.
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